sexta-feira, 29 de junho de 2012

Deficiência Visual na Criança

Podemos classificar as deficiência visuais em dois grupos: o das pessoas portadores de cegueira e das pessoas portadores de visão subnormal, podendo ser uma deficiência de origem congênita ou adquirida. Pessoas portadores de cegueira são os indivíduos que apresentam desde a ausência total da visão, até perda de percepção de luz, sendo necessária a utilização do sistema Braille para a comunicação escrita, além de não utilizar a visão para a aquisição de conhecimento, mesmo que a percepção de luz possa auxiliar na orientação da mobilidade. 

No grupo de pessoas portadoras de visão subnormal, que também pode ser denominado de visão reduzida ou baixa visão, estão indivíduos que apresentam desde a condição de indicar a projeção de luz até o grau em que a redução de sua acuidade visual limita seu desempenho. Podemos citar como exemplos de patologias que levam a este tipo de deficiência visual, a retinose pigmentar e o glaucoma. Tem-se dado ênfase na utilização do resíduo visual e o treinamento deste para o seu aproveitamento máximo.

Devemos dar muita importância a idade de ocorrência da perda da visão, porque se ocorre antes dos cinco primeiros anos de vida, o portador não será capaz de reter uma imagem visual útil. Ocorrendo após este período poderá trazer alguns aspectos positivos: formação de conceito de espaço, tamanho e forma; possibilitar relações afetivas precoces e percepção de objetos em relação simultânea de posição.

A enorme importância da visão para o ser humano se explica pois é a forma mais objetiva de experimentação humana, fornecendo detalhes que nenhum outro sentido pode fornecer. Se uma criança nasce cega, dependerá da audição e do tato para adquirir conhecimentos e formar imagens mentais. Porém, se a criança ficou cega após os cinco anos, terá retido imagens visuais e será capaz de relacioná-las com imagens auditivas e táteis com mais facilidade.

Como principais limitações da cegueira, podemos citar a privação de importantes pistas sociais (gestos, movimentos e expressões fisionômicas de outras pessoas), restrição da mobilidade independente em ambientes não familiares, impedimento de acesso direto à palavra escrita (sem a visão poderá passar a usar o Braille ou o Sorobam, que são mais demorados), dentre outras.

Além da limitações impostas pela presença da cegueira ou visão subnormal, várias conseqüências incidirão sobre o desenvolvimento da criança. 

No desenvolvimento motor, onde a visão funciona como "auto-estimulo" para o bebê, poderá acarretar atraso na mobilidade auto-iniciada (levantar o tronco quando está de bruços, sentar-se sozinha,...); atraso na iniciativa para alcançar objetos; atraso no movimento de preensão (seguras as mãos, pegar objetos,...); atraso na coordenação das mãos; surgimento de maneirismos (regressão aos padrões motores primitivos, com movimentos não direcionados, característicos até os três meses como movimentos reflexos). 

O bebê cego nos primeiros meses de vida quase não se movimenta, por isso deverá ter uma estimulação precoce utilizando objetos com pistas sonoras (sons agradáveis) e
seus pais deverão ser orientados para colocar o bebê em diferentes posições para que possa viver a experimentação das várias posições corporais e desenvolver sua movimentação.

Na parte de desenvolvimento cognitivo poderá apresentar atraso da noção de permanência de um objeto, dificultando a capacidade de reconhecer a realidade externa como diferente da sua; utilização da coordenação áudio-manual (busca de um objeto quando estimulado por um som) com maior freqüência do que a visual-manual, que estará comprometida, levando a uma menor manipulação e experimentação dos objetos; demora na compreensão de dimensões de objetos e na aquisição de noção de causalidade (causa e efeito) e dificuldade no aprendizado através da manipulação e jogos de construção (blocos), nestes casos podendo ser utilizada a argila como alternativa.

O desenvolvimento da linguagem também é afetado com a criança utilizando um número menor de palavras funcionais relacionadas ao seu ambiente (ali, lá, acima,...) e pode surgir o verbalismo, quando a criança vivência a experiência do outro pelo uso das palavras ou expressões sem corresponder com situações que tenha vivenciado.

O mais importante é criar o ambiente propício para a criança com deficiência visual conseguir alcançar um desenvolvimento compatível com o estágio de vida que se encontrar até que possa ter a capacidade de se tornar independente e ativa socialmente. Para tanto é extremamente importante que pais, cuidadores e profissionais de saúde formem uma "equipe humana" onde cada um terá seu papel na estimulação precoce da criança, inserindo-a verdadeiramente no contexto social. 

Neste sentido, a equipe de saúde (pediatria, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia,...) deverá ser transdiciplinar e não sendo possível, pelo menos multidisciplinar, para que o
tratamento seja o mais eficiente e o menos traumático possível, dando a criança toda a confiança e tranqüilidade para seu desenvolvimento.

Por André Frutuoso
Coordenador da Fisioterapia do NIS
Fonte: Portal da Oftalmologia


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Saiba mais sobre Vista Cansada ou Presbiopia


Vista Cansada ou Presbiopia é a perda progressiva da capacidade dos olhos focalizarem imagens de perto que ocorre em função da idade. Existem muitas hipóteses sobre as causas desta condição visual, mas sabe-se que a presbiopia faz parte da evolução natural do homem com o avançar da idade.

A causa principal da presbiopia é o aumento na rigidez da lente natural do olho humano que perde a capacidade de focar objetos de perto. Isso ocorre com todos os seres humanos. Alguns já percebem a partir dos 40 anos e outros um pouco mais tarde com 45-50 anos.

Os sintomas principais da Presbiopia sãp: cansaço visual com a leitura e necessidade de maior iluminação para ver objetos e letras pequenas. Há ainda a necessidade de afastar objetos para enxergá-los melhor, o popularmente chamado "braço curto". Dor de cabeça relacionada ao esforço visual e aumento da sonolência com a leitura prolongada também podem ocorrer.

O diagnóstico é feito pelo oftalmologista na consulta oftalmológica. O paciente apresenta as queixas acima descritas e no exame oftalmológico observa-se que há alteração na medida da acuidade visual para perto.

A acuidade visual para perto é testada com uma tabela específica chamada tabela de Jaegger. O paciente présbita não consegue ler as letras pequenas da tabela na distância padrão.

Não existem fatores de risco para a Presbiopia. Esta doença ocorre em todas as pessoas desde que atinjam a idade em que ela se apresenta. Os míopes, como são naturalmente focados para perto, tendem a sentir menos os sintomas da presbiopia.

Prevenção

Não há prevenção para a presbiopia, ela faz parte da evolução natural do ser humano. Já a correção da presbiopia pode ser feita com óculos ou lentes de contato. Os óculos podem ser unifocais (apenas para perto), bifocais ou multifocais.

Os óculos unifocais para perto são indicados para os pacientes que nunca usaram óculos e apresentam-se na fase inicial da presbiopia. A indicação de óculos multifocais ou bifocais impõe-se quando o indivíduo necessita com freqüência alternar visão para longe e perto em suas atividades diárias.

Para os pacientes que não aceitam ou não desejam o uso de óculos, a presbiopia pode ser compensada com o uso de lentes de contato rígidas ou gelatinosas. Os óculos e as lentes de contato são métodos efetivos para correção da presbiopia, mas existe uma demanda considerável por sua correção cirúrgica.

Quanto à cirurgia, existem diversas técnicas. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo oftalmologista e os benefícios e riscos analisados antes de qualquer intervenção.

Fonte: Portal da Oftalmologia




segunda-feira, 25 de junho de 2012

A chegada do inverno favorece casos de conjuntivite

Com chegada do inverno e a consequente aglomeração de pessoas em ambientes fechados, é comum o aumento de casos de conjuntivite. Também contribuem para o problema: tempo seco, poluição e baixa umidade do ar. 

“Os sinais mais freqüentes da conjuntivite são olho vermelho, secreção, lacrimejamento, inchaço das pálpebras, coceira, sensação de areia, ardência, sensibilidade à luz (fotofobia), podendo ocorrer embaçamento da visão”, afirma o oftalmologista Pedro Antonio Nogueira Filho.
Segundo o especialista, ao primeiro sinal do problema é importante procurar atendimento oftalmológico. “Há vários tipos de conjuntivite e alguns podem apresentar seqüelas ou a necessidade de um tratamento mais complexo”, diz. 

O tipo mais contagioso é o viral, que pode ser transmitido rapidamente em ambientes de trabalho, escolas, creches e meios de transporte. A contaminação acontece pelo contato direto com as secreções pelas mãos, toalhas e outros objetos. “Por isso é importante que o doente seja afastado de lugares públicos para não contaminar outras pessoas”, aconselha o médico do H.Olhos.  

O tratamento é feito com colírio receitado por um oftalmologista. A prescrição médica é importante, pois cada tipo de conjuntivite (alérgica, bacteriana ou viral) exige um tratamento específico.
Algumas recomendações: Não coçar os olhos, usar água filtrada e lenços de papel descartáveis na limpeza; fazer compressas geladas nos olhos para diminuir a irritação. 
Sintomas

Ardor e queimação
Sensação de areia nos olhos
Dor ocular de intensidade variável
Olhos vermelhos
Inchaço
Lacrimejamento
Presença de secreção em quantidade e aspecto variável

Como evitar?
1-Lave constantemente as mãos de forma correta:
2-Nunca coce os olhos.
3-Não compartilhe toalhas, lenços, sabonetes e maquiagens.
4- Só o médico pode fazer o diagnóstico e quando for o caso receitar algum medicamento.




Fonte: Portal da Oftalmologia

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Glaucoma: doença silenciosa que pode levar a cegueira


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que de cada dez pessoas com glaucoma, uma fica cega sem sequer saber que portava a doença. 

Estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, atualmente, existe pelo menos 1 milhão de brasileiros glaucomatosos, dos quais mais da metade (635 mil) também desconhecem possuir o problema.

Segundo a chefe do departamento de glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Luciana Malta de Alencar, o glaucoma não apresenta sintomas na sua fase inicial, razão por que é uma doença traiçoeira. Daí a importância da prevenção, feita de forma simples, por meio da consulta com um oftalmologista.

Muitas pessoas só desconfiam que há algo errado com seus olhos quando percebem a perda da visão periférica, fenômeno que só se manifesta com o glaucoma em estado avançado. "Essas alterações são irreversíveis e quanto antes o glaucoma for detectado mais eficaz é o tratamento", alerta a médica.

Segundo Luciana, apesar de ser o principal fator de risco para a doença, existe uma grande variação nos efeitos da pressão intraocular. Alguns apresentam glaucoma com a pressão intraocular em níveis normais e outros, apesar dos níveis elevados, não desenvolvem o glaucoma.

O alerta para a prevenção é exatamente por que o glaucoma só mostra seus primeiros sinais depois que já está instalado e de forma irreversível uma perda de 40 a 50% da estrutura do nervo óptico, o que leva a diminuição do campo de visão periférica ainda de modo quase imperceptível para seu portador.

Com este quadro, quando o paciente se dá conta que algo não vai bem com sua visão, já está enxergando só o que lhe permite a visão central. A sensação é como se enxergasse por dentro de um tubo, porque ao redor tudo está preto e só é possível ver o centro, o que está à frente, ilustra a oftalmologista.

O glaucoma representa a maior causa de cegueira irreversível no mundo. A OMS prevê um crescimento mundial de portadores de glaucoma de 60 milhões para 80 milhões de pessoas até 2020. No Brasil, cerca de 2% da população é portadora e, em muitos casos, desconhecem o fato e não tratam.

Segundo Luciana Alencar, há fatores genéticos que predispõe ao surgimento do glaucoma. Além de questões como raça e idade que são avaliadas em uma investigação sobre risco, pessoas que possuem familiares com glaucoma devem preocupar-se em frequentar o oftalmologista para avaliações regulares. Também devem ser avaliados o diabetes, o uso inadequado de medicamentos como corticóides, a alta miopia e os traumas oculares como acidentes ou batidas.

O Glaucoma não tem cura, mas o diagnóstico precoce e a fidelidade do paciente ao tratamento são essenciais para garantir a qualidade de vida do portador da doença. "Com tratamento adequado, o paciente consegue retardar a perda da visão periférica e perpetuar sua quantidade e qualidade de visão."

fonte: http://vilamulher.terra.com.br

Falta de interesse pode ser sinal de dificuldades para enxergar


Ter dificuldade para enxergar pode se transformar num grande obstáculo no caminho rumo à aprendizagem. Um problema quase sempre de solução simples, como o uso de um óculos de correção, por exemplo, muitas vezes ultrapassa a questão de saúde e chega às salas de aulas.

Isso porque não conseguir ver com nitidez as letras na lousa ou as indicações da professora à frente da turma, invariavelmente, tira a atenção das crianças do que está sendo ensinado. E o espaço fica aberto para a falta de estímulo e até o abandono escolar.

"Quando ela voltava da escola, muitas vezes dizia que não tinha conseguido terminar de copiar toda a lição. Achava que ela era lenta para copiar, nem imaginava que poderia ser problema de visão", conta a dona de casa Juliana Prado, de 33 anos, mãe da pequena Laura Prado Santos, de 7 anos, que há um ano descobriu nos óculos para correção de astigmatismo uma nova maneira de ver o mundo.

Segundo dados do programa de alfabetização solidária do Ministério da Educação (MEC), 22,9% dos casos de evasão escolar no Brasil acontecem por conta de problemas de visão. Uma pesquisa recente feita pelo Instituto Penido Burnier, de Campinas, com 365 alunos daquela cidade, apontou que o baixo rendimento escolar estava ligado à falta de óculos para 51% das crianças.

Sorocaba não tem dados locais, mas o volume de alunos que, após triagem, feita por profissionais do programa Escola Saudável, passaram a usar óculos mostra um pouco da realidade. De 2005 a 2011, 125.763 estudantes foram avaliados. Destes, 21.055 foram encaminhados para consulta oftalmológica e 4.676 apresentaram problemas de visão.

Segundo a oftalmologista pediátrica Roseli Aeko Itano Horita, casos de crianças com dificuldade de enxergar são bastante comuns e quase sempre as desconfianças partem do ambiente escolar. "No consultório, meus maiores aliados são as escolas e os pediatras. Antigamente, a gente recebia crianças com 7, 8 anos de idade. Hoje em dia, como as escolas passam a fazer parte da vida delas cada vez mais cedo, elas também vêm mais cedo." Porém, a médica alerta que perceber um problema visual só quando a criança inicia a vida escolar pode não ser um bom caminho.

Isso porque submeter um aluno ao exame de acuidade visual somente na época de início da alfabetização, por volta dos cinco anos, pode ser tarde demais para a correção de problemas que, se detectados e tratados mais cedo, podem ser sanados.

Ambiopia

Segundo Roseli, é mais fácil perceber que a criança tem dificuldade para enxergar quando existem problemas nos dois olhos. "Ela tropeça, não reconhece os brinquedos ou as outras pessoas", ensina.

A dificuldade está em detectar falhas de visão em apenas um dos olhos, a chamada ambiopia, provocadas por estrabismos (mesmo leves, por vezes não perceptíveis aos leigos), alterações como miopia, astigmatismo e hipermetropia ou qualquer outra que bloqueie a visão. Nesse caso, como um dos olhos está saudável, a criança brinca e se comporta normalmente.

Ter dificuldade para enxergar com um dos olhos pode prejudicar o desenvolvimento da visão, que atinge sua maturidade somente aos 6 anos de idade. "Temos muitos casos em que a criança só tem grau num olho. Se não usar óculos, o cérebro não aprenderá a enxergar. Se não corrigir até os seis anos, será um adulto que terá, fatalmente, uma visão prejudicada". Por causa disso, a oftalmologista orienta que os pais levem seus filhos para um exame de visão bem antes de iniciarem o período de alfabetização escolar.

O ideal é que a criança seja avaliada pelo menos uma vez, por um oftalmologista, até os três anos de idade. Nestes casos, os tradicionais testes envolvendo letras são realizados com a ajuda de desenhos e figuras. Há
alternativas para detectar problemas de visão inclusive em bebês.

Ver o mundo

Segundo a médica, apenas um grau de miopia já é suficiente para atrapalhar o desempenho das crianças na escola. "Eles desviam, perdem o interesse pelo fato de não estarem conseguindo enxergar direito". O diagnóstico de que uma criança precisa usar óculos quase sempre é mais traumático para os pais do que para o próprio paciente.

"Chorei muito quando fiquei sabendo disso", confessa Juliana, lembrando do dia em que o médico deu a notícia que envolvia a saúde da pequena Laura. Os pais da menina, que cursa o 3º ano do ensino fundamental da escola estadual Arquimínio Marques da Silva, nunca desconfiaram de que ela poderia ter algum problema de visão, apesar das frequentes queixas de dor de cabeça quando a garota voltava da escola.

"Eu não uso óculos e meu marido só usa agora, por causa da idade. Mas ela reclamava muito e as dores foram aumentando". O alerta veio após uma triagem realizada na escola.

Laura diz que também não gostou muito da ideia de ter que colocar o acessório. "Achei que ia ficar feio. Mas escolhi esse modelo, do Snoopy. No primeiro dia meus amigos disseram que eu estava estranha, mas bonitinha", diz a garota.

Roseli Horita conta que, ao contrário do que possa parecer, quando realmente necessitam, as crianças se mostram extremamente cuidadosas e responsáveis em relação ao acessório.

"Quando precisa mesmo, a criança usa, porque os óculos passam a fazer diferença na vida dela". Com Laura foi assim. "Enxergava tudo embaçado, não conseguia ver o que estava na lousa. Agora está muito melhor". Porém, nem sempre a indicação são os óculos.

"Se o grau é pequeno, a gente consegue protelar, esperar mais um pouco. Não é todo grau que eu prescrevo para o adulto que preciso prescrever para a criança. Para colocar os óculos numa criança precisamos ter a certeza de que aquilo vai melhorar a vida dela".

Escola é a grande aliada

A escola é uma grande aliada no diagnóstico de problemas de visão em crianças e adolescentes, porque é um dos ambientes que exige maior atenção e que, efetivamente, mede o desempenho dos pequenos. Os professores podem ajudar a perceber as alterações visuais. Segundo Roseli Horita, alguns sinais são bem
característicos nas crianças que enxergam mal:

* Por não conseguir ver o que está na lousa ou nas mãos dos professores, o aluno levanta com frequência (para ir ver a lousa mais de perto), conversa bastante com os amigos, normalmente pedindo ajuda para copiar a lição ou, no caso dos mais agitados, querem brincar fora de hora ou fazer bagunça, pois não conseguem acompanhar as atividades.

* A lei da aproximação vale também para computadores e televisão. As crianças com problemas de visão normalmente chegam bem perto para conseguir enxergar.

* O aluno faz careta, franze a testa e aperta os olhos para tentar enxergar melhor.

* No caso do astigmatismo, o artifício costuma ser virar o rosto e mirar com o canto dos olhos, para tentar minimizar a distorção da imagem.

Fonte: Portal da Oftalmologia e Opticanet

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Saiba como cuidar dos cílios e evitar complicações na região dos olhos

Assim como todos os pelos do corpo, os cílios se renovam. Um dos problemas que podem aparecer na região é a caspa, sinal de blefarite, uma doença crônica que provoca inflamação. Essa inflamação pode piorar com o frio, estresse e ingestão de gordura. Como a blefarite provoca excesso de oleosidade nos cílios, o ideal é lavá-los uma vez por dia com água e shampoo de bebê, para não irritar os olhos. 

Mesmo sem a blefarite, é importante lavar sempre as mãos antes de mexer nos olhos. Para as mulheres que usam rímel, há cuidados ainda maiores. Dormir com o produto nos cílios pode causar terçol, uma inflamação provocada por bactérias. Pessoas que tem terçol frequentemente devem evitar o uso do rímel, ou caso queiram continuar usando, a dica é massagear os cílios sempre após retirar o produto.

O uso constante de máscara nos cílios pode contribuir para a queda deles. Há também produtos manipulados que auxiliam no crescimento, mas esse tratamento deve ser feito sempre com acompanhamento médico. É importante saber que os cílios não crescem em locais onde há cicatrizes, ou seja, um corte profundo na região vai impedir o nascimento dos pelos. Isso pode ser disfarçado com a maquiagem definitiva, que não é indicada para pessoas que têm queloide ou cicatrização hipertrófica. 

Se a intenção é alongar os fios, é possível fazer isso com aplicação fio a fio de pelos sintéticos que têm aspecto natural. Esse procedimento é recomendado para pessoas com cílios curtos ou espaçados. Há também máscaras com silicone que dão efeito de cílios alongados ou o uso do aparelho curvex, que exige cuidado porque se usado frequentemente pode quebrar os fios.  

Os cílios postiços não devem ser usados por pessoas com sensibilidade na pele porque pode causar irritação. A maneira correta de aplicá-los é depois do uso do curvex, seguido do rímel que deve ser passado de dentro para fora com movimentos da raiz até as pontas. 

Para pessoas com os olhos caídos, os fios dos cílios postiços colocados na área externa do olho ajudam a levantar a expressão. Já os olhos pequenos pedem os fios na parte interna para dar um efeito amplo ao olhar. 

Outro produto que pode ajudar no crescimento dos cílios é um medicamento que possui  bimatoprosta, uma substância que comprovadamente atua no folículo piloso e proporciona o crescimento ciliar. Mas é preciso cuidado porque esse produto usado para fins estéticos tem contraindicações. É indicado para tratamento de hipotricose, uma condição caracterizada pela quantidade ou qualidade insuficiente dos cílios, e requer prescrição médica. 

O remédio não é um colírio apesar de possuir o mesmo princípio ativo de um medicamento usado para o tratamento oftalmológico. A dermatologista Márcia Purceli alerta que esse medicamento deve ser colocado apenas com o aplicativo que vem junto com o produto. Jamais deve-se colocar o medicamento dentro do rímel. O produto em contato com os olhos pode provocar o escurecimento da íris. Também não deve ser usado nos cílios da parte inferior dos olhos porque pode manchar a pele, provocando olheira. 

Tracoma

É uma doença inflamatória dos olhos que provoca repetidas crises de conjuntivite e criam cicatrizes na parte interna superior da pálpebra. Quando a cicatriz aumenta, a pálpebra se deforma e os cílios chegam a tocar o olho, o que pode provocar lesões e até a cegueira. 

Normalmente o tracoma provoca ardência e lacrimejamento e, em um estágio mais evoluído da doença, dor intensa, fotofobia e perda visual. As moscas são transmissoras da doença porque pousam nos olhos, nariz ou boca de uma pessoa infectada e levam a bactéria para outras. 

A doença também pode ser transmitida de pessoa para pessoa pelo contato físico e compartilhamento de objetos contaminados como toalhas, lenços e fronhas. Estimativas globais da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2009, revelam que existem em torno de 41 milhões de pessoas no mundo com tracoma. O tratamento é feito com pomadas e antibióticos. Casos mais graves exigem cirurgia. 

Fonte: Canal Bem Estar, Portal G1 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Evitando acidentes

Quando se trata de acidentes com os olhos, o melhor remédio é a prevenção, pois algumas lesões podem causar desde a perda da qualidade da visão até a cegueira irreversível. O descuido com objetos pontiagudos, a falta do uso de equipamentos de proteção em ambientes de trabalho e o desconhecimento do perigo que alguns produtos químicos representam causam diversos acidentes com os olhos.
Quando esses acidentes ocorrem, é importante saber que medidas devem ser tomadas e procurar com urgência por atendimento oftalmológico, pois apenas uma avaliação médica pode dimensionar a lesão e evitar complicações no futuro.
Como evitar acidentes com os olhos

Cozinhando

Quando estiver cozinhando, deixe sempre o cabo da panela virado para dentro do fogão para evitar que ela vire em função de algum esbarrão. Mantenha a penela sempre tampada, pois o líquido quente pode respingar e causar queimaduras nos olhos.

Produtos de limpeza

Mantenha produtos de limpeza longe do alcance das crianças. Evite guardá-los nas prateleiras mais baixas de armários ou sob a pia. Eles podem causar queimaduras químicas se acidentalmente entrarem em contato com os olhos. O mesmo se aplica a medicamentos, que não podem ser aplicados nos olhos sem prescrição médica ou em doses diferentes do que foi recomendado.

Objetos e crianças

Não permita que crianças brinquem com objetos pontiagudos, como facas, garfos e tesouras com pontas, pois eles representam risco de perfuração ocular.

Plantas

Cuidado com as plantas pontiagudas e espinhosas, que podem ferir os olhos. As que soltam líquido leitoso podem causar irritação se atingirem os olhos.

Cigarro

Não fume próximo a crianças pequenas. Ao pegá-las no colo ou ao movimentar o braço elas podem sofrer queimadura ocular.

Animais

Oriente as crianças sobre o cuidado em suas brincadeiras com animais (eles podem bicar, arranhar ou morder a região os olhos) e ainda a lavar bem as mãos após suas brincadeiras. As fezes de alguns animais (principalmente gatos e aves) podem transmitir toxoplasmose, doença que provoca inflamação nos olhos.

Esportes aquáticos

Ao praticar esportes aquáticos, use óculos de proteção: os germes e os produtos químicos presentes na água podem causar irritações e inflamações nos olhos.

Coçar os olhos

O hábito de coçar os olhos pode facilitar o aparecimento de infecções e desencadear doenças nos olhos, por isso evite coçá-los repeditamente e oriente as crianças sobre isso.

No carro

Crianças de até 10 anos devem ser conduzidas sempre no banco traseiro. Pessoas de qualquer idade devem usar sempre o cinto de segurança: ele é capaz de evitar perfurações nos olhos, em caso de acidente.

No trabalho

Os acidentes com os olhos nos locais de trabalho são basicamente ocasionados por falta de proteção eficiente, iluminação ou ventilação inadequadas e imprudência no manuseio de equipamentos ou materiais com potencial de risco para os olhos. Alguns ambientes de trabalho (como linhas de produção industriais e construção civil) representam um risco de ocorrência de trauma ocular. Previna-se de acidentes usando equipamento de proteção adequado à sua atividade e não expondo seus olhos às ameaças encontradas em seu ambiente de trabalho.
Fonte: CBO


Simpósio Grandes Avanços que Podem Reduzir a Cegueira é destaque no XVII Congresso Internacional da SBO


A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), que comemora 90 anos em 2012, promove durante seu XVII Congresso Internacional, cujo tema oficial é "O Olho na 3ª Idade", o Simpósio Grandes Avanços que Podem Reduzir a Cegueira, aberto ao público, abordando desde a Epidemiologia da cegueira no mundo, o estágio atual do estudo das células tronco para oftalmologia, até as perpectivas a curto, médio e longo prazo do tratamento da catarata, do glaucoma, da Degeneração Macular Relacionada á Idade (DMRI), e das pesquisas sobre visão artificial. A política governamental da prevenção da cegueira também será objeto de análise.

Segundo Aderbal Alves Jr., presidente da SBO, a entidade tem uma longa tradição em campanhas de esclarecimento à população sobre os principais problemas oculares e a importância da consulta oftalmológica. É um compromisso estatutário do oftalmologista.

- Durante o XVII Congresso Internacional, que contará com a presença de 16 palestrantes do exterior e cerca de 450 brasileiros, os oftalmologistas vão atualizar e discutir praticamente sobre todas as áreas da oftamologia. O Simpósio Grandes Avanços que Podem Reduzir a Cegueira é a oportunidade do público conhecer um pouco do resultado das pesquisas e conquistas da especialidade, que nos últimos anos tem se beneficiado de novos procedimentos cirúrgicos e medicamentos para doenças até então consideradas incuráveis.

o XVII Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia será realizado de 28 a 30 de junho com um Pré-Congresso no dia 27.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

ExPress - Cirurgia de glaucoma com Válvula



Para Oftalmologistas e Interessados em Medicina...
Cirurgia de Glaucoma com Nova Válvula 

Primeira cirurgia Realizada na 
Oftalmoclínica Icaraí pelo Dr Edison Ferreira e Silva 
em 
Niterói,RJ