quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pterígio: saiba quais são as causas, os sintomas e as formas de tratamento



Popularmente chamado de “carne crescida” o Pterígio é uma pequena membrana avermelhada na superfície do olho que  avança em direção à córnea.

A causa exata até hoje não é bem conhecida.

Pode ser provocado por fatores hereditários ou ambientais, tendo maior incidência nas regiões tropicais. Sabe-se que provavelmente está relacionado com exposição prolongada ao sol, sobretudo aos raios ultravioletas (UVA e UVB).

Os sintomas principais são irritação, olhos vermelhos, sensação de cisco e fotofobia (sensibilidade à luz).

O tratamento pode ser cirúrgico nos casos em que o pterígio cresce ameaçando chegar a pupila, quando pela mudança na córnea leva a astigmatismos altos, nos casos de irritação frequente ou hiperemia (vermelhidão) constante em que haja motivação estética. Nos casos de menor sintomatologia ou pacientes muito jovens pode ser feito apenas acompanhamento clínico.

Recomendações importantes são proteção adequada dos olhos como uso de óculos escuros e lágrimas artificiais, evitar exposição prolongada ao sol, locais secos e poluídos.

Consulte seu oftalmologista para saber a melhor indicação de tratamento para o seu caso.

Fonte: Portal dos Olhos


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cirurgia para alta miopia é segura, mostra estudo



Estudo de coorte revela ausência de complicações na cirurgia de alta miopia. Nova tecnologia amplia grau de correção

A miopia, dificuldade de enxergar imagens distantes, é o problema de refração que mais cresce no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil não é diferente. Cerca de 5,6 milhões de brasileiros são míopes com mais de 6 graus. De acordo com o oftalmologista Dr. Leôncio Queiroz Neto, a miopia é hereditária ou causada por fatores ambientais. “A alta miopia geralmente está relacionada à herança genética”, afirma. Para ele é um grave problema de saúde pública porque impõe limitações aos portadores. ”Mesmo que usem óculos ou lente de contato corretiva convivem com restrições profissionais, nas atividades sociais e esportivas”, exemplifica.

O especialista afirma que na miopia moderada e alta o globo ocular sofre alongamento. Isso facilita o descolamento da retina que também pode ter alterações em sua periferia. Outra doença comum entre míopes, ressalta,  é o glaucoma pigmentar caracterizado por depósitos na câmara anterior do olho.

A boa notícia é que um estudo de coorte concluído pelo médico no final de 2012 comprova a segurança do implante de lente intraocular sem a retirada do cristalino para corrigir a alta miopia.  Participaram do estudo 10 pacientes na faixa etária de 21 a 42 anos e miopia entre 6 e 20,5 graus. Queiroz Neto conta que o estudo foi iniciado em 2011. Todos os procedimentos foram realizados por ele e o período mínimo de acompanhamento dos pacientes foi de seis meses.

“A comunidade médica considera o procedimento indicado para miopia a partir de 9 graus, mas alguns pacientes com vício refrativo moderado se sentem mais seguros de serem submetidos ao implante do que à refrativa”, comenta.  Isso porque, a lente pode ser trocada a qualquer momento se acontecer alteração na refração e apesar de o implante ser um procedimento mais invasivo, não retira tecido da córnea como acontece na refrativa. Por isso, a técnica evita o enfraquecimento corneano, pode ser aplicada em pessoas de córnea mais fina ou plana sem reduzir a visão de contraste ou causar flashes noturnos. 

Fonte: Portal da Oftalmologia








sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

3D faz mal à visão?




Óculos 3D, mais realidade para produções do cinema

Oftalmologista alerta para desconfortos como náusea e tonturas

Das telonas para a sala da sua casa. A novidade agora são os televisores 3D, que fazem projeções tridimensionais. Mas a inovação traz também algumas preocupações: a exposição pode causar tonturas, náusea, fadiga. Afinal, o 3D faz mal a visão?

A imagem em 3D é formada por meio de duas imagens, com pequenas diferenças entre si, que são sobrepostas, deslocadas uma das outras. Depois o cérebro une essas suas imagens e cria uma única com noção de profundidade. “Para ter a sensação de 3D, é necessário que aconteça no cérebro uma fusão das imagens de cada um dos olhos. É preciso que a imagem enviada ao cérebro pelo olho direito se associe com a imagem enviada pelo olho esquerdo, formando uma imagem única, tridimensional. Chamamos isso de visão estereoscópica”, conta o oftalmologista Pedro Piccoli. Como o cérebro recebe estímulos mais intensos,  dores de cabeça, enjôos e fadiga podem ser mais comuns e eventualmente mais intensos.

O que dizem os médicos

A diferença básica entre o que vemos nas telas e no dia a dia está na distância. Ao observar objetos reais, temos um foco bem específico. Já no cinema a distância é falsa e os objetos estão em um mesmo plano. “Em geral, quanto maior a tela de projeção e quanto mais próximo se está da tela, mais fortes serão os estímulos sensoriais (visão e audição) e, consequentemente, mais intensos poderão ser estes sintomas de mal estar em pessoas predispostas”, explica Piccoli.

Já foi ao cinema e sentiu mal estar? Não se preocupe. Esses sintomas são mais comuns do que você imagina. Agora, se isso se repete toda vez, é melhor ficar atento. Nestes casos, a melhor dica é procurar um profissional.

Vale lembrar que pessoas que tem labirintite, enxaqueca ou sofrem de epilepsia podem ter os sintomas agravados. Mas danos visuais mais graves estão descartados. “Existem pessoas que podem ter até crises convulsivas desencadeadas por estímulos visuais, mas nesse caso já estamos falando de indivíduos com uma predisposição patológica, uma doença, ainda que latente”, afirma Piccoli.

Telespectadores que não enxergam em 3D

Camila Ribeiro, 21, descobriu que não enxergava perfeitamente aos 7 anos, quando perguntou ao pai porque as pessoas tinham dois olhos, mas só enxergavam com um. “Tenho ambliopia e isso impede que eu perceba a profundidade no cinema em 3D”, conta a estudante.

A disfunção tem tratamento, mas só traz resultados quando diagnosticada antes dos seis ou sete anos de idade. “A ambliopia resulta da falta - total ou parcial - de estímulo cerebral através de um dos olhos. E isso impede que as pessoas possam ver bem em 3D”, conta Piccoli.

Fonte: Portal da Oftalmologia



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Saiba mais sobre o Glaucoma



O glaucoma é uma doença ocular que representa uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Aproximadamente, uma em cada duzentas pessoas acima de trinta e cinco anos tem sua visão ameaçada por esta doença. Se detectada precocemente, a cegueira secundária ao glaucoma pode ser evitada. Saiba mais sobre o assunto com o oftalmologista Francisco Lima.

Como se manifesta o glaucoma?

Quando vemos um objeto, a imagem é transmitida do olho ao cérebro através do nervo da visão, ou seja, do nervo óptico. Esse nervo funciona como um cabo elétrico, contendo cerca de um milhão de fios que levam a mensagem visual lateral ou periférica e também a visão central, usada para leitura.

O glaucoma pode destruir gradativamente esses "fios elétricos", causando pontos cegos na área de visão ou campo visual. As pessoas geralmente não sentem dor e raramente notam as áreas cegas, até que considerável e irreversível dano ao nervo óptico tenha ocorrido. Se todo o nervo for destruído, isso resultará em cegueira total e definitiva.

Quais as causas?

Não existe uma causa única responsável pelo glaucoma, e sim vários fatores de risco para a doença. O principal fator de risco para o desenvolvimento do glaucoma é a pressão intraocular elevada.

Quais os sintomas?

O glaucoma não apresenta sintomas. O nervo óptico não apresenta ramificações de dor, por isso o paciente fica anos sem perceber que está perdendo campo de visão. Aconselhamos pessoas com mais de 40 anos ou que tenham história de glaucoma na família a fazer exames oftalmológicos anualmente. Caso o paciente tenha algum sinal suspeito de glaucoma, o médico irá solicitar exames mais específicos. Por não apresentar sintomas, o diagnóstico precoce é importante.

Tem tratamento?

Glaucoma tem tratamento. Há três tipos: uso de colírios, aplicações de laser e cirurgia.

Geralmente, o tratamento inicial e mais frequente é à base de medicamentos (colírios). A finalidade principal nesse caso é reduzir a pressão intraocular, seja pela diminuição da produção do humor aquoso ou pelo aumento da saída desse líquido do olho.

O tratamento a laser e a cirurgia são especificamente indicados pelo médico de forma personalizada. Cada paciente é um caso e cada caso tem seu tratamento e resposta, culminando com os casos de glaucomas refratários (aqueles que, apesar de terem sido tratados de diversas formas, permanecem com a pressão intraocular elevada).

Quando a pressão intraocular não reduz com a ação de vários tratamentos, há a opção da cirurgia de Ciclofotocoagulação Endoscópica, assunto que tenho tratado há vários anos com a criação de uma técnica dentro desse procedimento. Os resultados são animadores.

Importante também frisar que um paciente glaucomatoso deve ter atenção especial com sua saúde ocular durante toda a vida, assim como um paciente com diabetes ou hipertensão arterial sistêmica.

É verdade que a cafeína pode influenciar no desenvolvimento da doença?

Um estudo na Austrália mostrou que a pressão ocular é, em média, 15 a 20% mais alta em pessoas que tomam café do que naquelas que não tomam. E quando analisados somente os participantes que tomam café diariamente, a pressão dos olhos se mostrou mais alta naqueles que consomem mais café (>200mg de cafeína/dia) quando comparados aos que consomem menos (<200mg de cafeína/dia).

E o tabagismo?

Não existe uma relação direta entre tabagismo e o desenvolvimento de glaucoma. Mas o hábito de fumar causa aumento da pressão intraocular. Estudos mostram que a pressão intraocular é mais alta em pessoas que fumam quando comparada às que não fumam.

Remédios com cortisona podem influenciar?

Sim. Muitas pessoas apresentam elevação significativa da pressão intraocular após uso de cortisona, principalmente por períodos prolongados. Como a maior parte dos pacientes não apresenta sintomas, é importante que o clínico o encaminhe ao oftalmologista para avaliação. O maior problema são olhos predispostos ou pessoas que não sabem que têm glaucoma. Um exame oftalmológico é capaz de orientar o clínico do paciente sobre a existência de riscos com o uso dessas medicações.

A alimentação pode influenciar?

Sim. A deficiência de vitaminas do complexo B pode causar danos ao nervo óptico. O que não quer dizer que tomar grandes doses dessa vitamina seja uma atitude saudável. Na verdade, não é recomendável, visto que o consumo excessivo de quase todos os nutrientes causa doenças. Quando uma pessoa tem glaucoma, seus olhos estão predispostos a mais danos. Qualquer coisa que impeça os olhos de não receberem os nutrientes que necessitam vai aumentar o dano. Convém ressaltar que a deficiência de tiamina, comum em algumas partes do mundo, danifica tecidos como o do nervo óptico. Portanto é aconselhável hábitos equilibrados de alimentação e acompanhamento médico.

Algum outro fator externo pode influenciar?

Fatores externos influenciam no que chamamos de glaucoma secundário. Exemplo disso ocorre quando o aumento da pressão intraocular surge após doenças inflamatórias, catarata avançada, alteração dos pigmentos naturalmente existentes dentro dos olhos, hemorragia e obstrução de vasos intraoculares.

Uma alteração importante ocorre quando a lente transparente que existe dentro dos olhos, o cristalino, se torna opaca (ao que se denomina catarata) e abaulada o suficiente para estreitar a passagem do humor aquoso para o sistema de drenagem, podendo causar a elevação da pressão intraocular. Nesses casos, a cirurgia de catarata resolve o problema.

Fonte: Portal da Oftalmologia: Por Dr. Francisco Lima 

A Oftalmoclínica Icaraí oferece aos pacientes um Centro de Glaucoma com médicas especialistas e exames realizados em equipamentos com tecnologia de ponta. 

A Oftalmoclínica Icaraí fica na Rua Moreira Cesar 160 - 4º andar - Icaraí - Niterói/RJ
Fone: (21) 2703.6100


6 Dicas para usar o computador sem prejudicar os olhos



Pessoas que usam muito computador – seja no trabalho ou em longos períodos de estudo – sofrem frequentemente de problemas na visão, que vão desde a coceira nos olhos até uma grave irritação ocular. Esse quadro é chamado também de Síndrome da Visão de Computador.

O olho seco pode ter diversas causas, porém uma das mais comuns é o uso do computador em ambientes com ar-condicionado. Os olhos ficam fixados no monitor por muito tempo e acabam piscando menos que o necessário, o ar-condicionado acelera o ressecamento dos olhos e com a falta das lágrimas, que são essenciais para a saúde dos olhos, podem surgir outro problemas e comprometer ainda mais a visão.


Confira 6 dicas para você usar o computador sem prejudicar os olhos:

Regule a iluminação do ambiente
Ficar exposto a um ambiente excessivamente iluminado, é tão prejudicial quanto olhar diretamente para a luz do sol. A dica é para quando estiver usando o computador, reduzir pela metade as luzes do ambiente. Uma boa saída também é posicionar sua estação de trabalho de forma que a luz entre lateralmente no ambiente.

Reduza o brilho
Superfícies plenas, assim como a tela do computador, produz brilho que pode provocar bastante cansaço nos olhos. Instale uma tela antirreflexo no monitor e procure substituir o branco brilhante das paredes (no ambiente de trabalho) por tons pastel e acabamento fosco.

Substitua o monitor
Monitores de cristal líquido cansam menos a vista do que os antigos de tubo, pois já vêm com superfície antirreflexo e melhor definição de imagens.

Ajuste corretamente
Cada vez mais equipamentos permitem diversos ajustes como brilho, tamanho, definição, contraste e cor. Faça o ajuste procurando deixar de forma agradável para sua vista. Não deixe o fundo da tela tão claro, nem tão escuro.


Pisque com mais frequência
Piscar é um ótimo remédio para a vista cansada, ao piscar você lubrifica os olhos e evita crises de olho seco e irritação ocular. Quando estiver fazendo qualquer atividade diante do computador, procure parar e descansar a vista. Pisque várias vezes seguidas, olhe para longe e para os lados, e só depois disso volte ao computador.

Faça um check-up ocular
Visitar o oftalmologista é de extrema importância, principalmente quando se trabalha diariamente em frente ao computador. Pelo menos uma vez por ano faça um check-up ocular.

Fonte: Portal Visão Laser  


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mau uso das lentes de contato pode causar problemas graves



O uso incorreto de colírios também pode prejudicar os olhos e a visão.
Médicos alertaram para todas os fatores que podem deixar o olho vermelho.

Grande parte das pessoas pensa que olho vermelho é sinal de conjuntivite. Também é, mas a verdade é que existem diversas outras causas, entre elas o mau uso das lentes de contato.
Além da vermelhidão, a falta de cuidado com as lentes pode causar infecções nos olhos e até mesmo cegar , por isso é importante obedecer as orientações de uso e prestar atenção na higienização, como alertou o oftalmologista Samir Bechara no programa Bem Estar do dia 01/02. 

É importante saber que a vermelhidão nos olhos não é normal e é preciso ficar atento aos sinais de alerta. Por exemplo, se ela estiver associada a dor e baixa de visão, é importante procurar imediatamente um médico porque pode ser sinal de uma doença no olho ou até mesmo no corpo.

Entre as outras causas dos olhos vermelhos, além da conjuntivite e mau uso das lentes, estão também infecções, alergias ou até mesmo hemorragias, quando um vaso do olho se rompe e causa uma mancha escura.
No verão, é comum que os olhos fiquem irritados, principalmente quando eles entram em contato com o protetor solar, como explicou o oftalmologista Emerson Castro. Essa irritação pode causar uma inflamação e até uma conjuntivite tóxica. Para evitar isso, a dica é lavar sempre os olhos depois de expostos ao sol. 

Os médicos alertaram também para o mau uso dos colírios. No caso dos produtos com corticoides, o uso pode provocar glaucoma, por isso é importante só usá-los com orientação médica - a não ser no caso da lágrima artificial, que pode ser um recurso para aliviar a vermelhidão nos olhos.

Prestar atenção na vermelhidão é importante para evitar que ela evolua para uma complicação ainda maior.
Foi o que aconteceu com o economista Pedro Lorena, que deixou de cuidar das lentes de contato e quase perdeu a visão por isso. Triatleta, ele sempre usou as lentes no mar, na piscina e até mesmo durante a noite. Com o passar do tempo, ele foi ignorando os sinais de alerta, como a vermelhidão e a fotofobia, e não percebeu que estava começando a ter um problema. 

A repórter Marina Araújo foi conhecer a história do jovem e mostrou que o resultado do mau uso da lente foi uma infecção, que foi tratada com um transplante de córnea e uma reconstrução para que o jovem não perdesse o olho. Esse tipo de infecção é raro, mas perigoso – por isso, é bom não correr o risco e manter as lentes de contato bem higienizadas.

A primeira dica é lavar e enxugar sempre as mãos antes de retirá-las dos olhos. Depois, é preciso fazer uma fricção com algumas gotas de um produto desinfetante para, então, colocar a lente em uma caixinha com uma quantidade nova do produto. 

Essa caixa que guarda a lente deve ser lavada com uma escova apropriada e sabonete neutro, uma vez por semana, para evitar a formação de bactérias que podem causar a infecção. Depois de um mês de uso, é bom ferver ou trocar essa caixa. 

Os oftalmologistas alertaram também que o soro fisiológico não é uma solução desinfetante e, por isso, não deve ser utilizado com essa finalidade. Em caso de pacientes alérgicos ou com olhos sensíveis, pode ser indicada a lavagem com o soro, mas no formato de flaconete, ou seja, em pequenas quantidades que são usadas e logo descartadas.

Outro alerta importante é para o tempo de uso das lentes, que nunca deve ultrapassar o período de descarte, normalmente de 30 dias. Fora isso, também não é recomendado dormir com as lentes – em alguns casos, é permitido, mas estudos mostram que, mesmo essas que permitem, podem aumentar o risco de complicações.
Fonte: Bem Estar


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Por que meus olhos ardem quando fico na frente do computador durante algumas horas?

Quando você está prestando muita atenção em alguma atividade, ocorre uma diminuição da frequência de piscar e isso acarreta ardor e desconforto visual. Por isso, nunca se esqueça de piscar mais quando estiver usando o computador, ou no cinema ou assistindo a um vídeo na TV.

Fonte: CBO

Como deve ser a postura da pessoa na frente do computador?

O ideal é a tela do computador ficar na altura da linha dos olhos ou um pouco abaixo, nunca acima! A cadeira ideal é aquela que proporciona maior conforto, mas seu corpo não deve ficar encurvado para a frente, pois isso pode causar pressão na nuca e dor de cabeça após horas de permanência nessa posição. 

Fonte: CBO

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Irritação, olhos vermelhos e coceira – Você pode ter Blefarite


Blefarite é uma inflamação não contagiosa das pálpebras. É normalmente caracterizada pela produção excessiva de uma camada oleosa do filme lacrimal, gerada por várias glândulas encontradas na pálpebra, criando uma condição favorável para o crescimento bacteriano. 
Esta condição afeta frequentemente as pessoas que tem tendência a apresentar pele oleosa, seborréia (caspa), Olho Seco e idosos. 

Em uma pessoa normal a lágrima é composta, basicamente, de duas camadas: uma aquosa, com presença de água, sais, mucina, anticorpos, eletrólitos; e outra oleosa (secreção sebácea) que formam e mantêm o filme lacrimal. 

O filme lacrimal é responsável por nutrir a superfície ocular e, além disso, fornece proteção mecânica e imunológica para a superfície dos olhos. Quando ocorre uma instabilidade deste filme começam a surgir os sintomas de Olho Seco associados ao quadro da Blefarite.

Os principais sintomas são irritação ocular, prurido, olhos vermelhos e sensação de areia nos olhos. Como se trata de sintomas inespecíficos, caso o paciente apresente um desses, o ideal é procurar um especialista para avaliação e tratamento adequados.

Alguns sinais específicos da doença são edema da margem palpebral acompanhado de hiperemia (vermelhidão), presença de hordéolo (terçol) e calázios e crostas (caspas) nos cílios. 

Como a Blefarite é uma doença crônica não existe cura, mas sim tratamento onde podemos estabilizar e melhorar os sintomas. O tratamento básico, e essencial, da Blefarite refere-se à higiene palpebral e uso de colírios lubrificantes para melhorar a qualidade da lágrima. Esta higiene deve ser feita com produtos específicos ou xampu infantil neutro, tentando remover o excesso de secreção gordurosa acumulada nas margens palpebrais. Dependendo da etiologia e intensidade da doença será necessário o uso de medicação tópica e inclusive via oral. 

Nunca esqueçam que as doenças das pálpebras podem interferir no equilíbrio da superfície ocular e, assim, trazer também desconforto visual. O diagnóstico e tratamento precoce da Blefarite ajudam na recuperação mais rápida e evita danos irreversíveis a margem palpebral.

Fonte: Portal da Oftalmologia
Imagem somente ilustrativa