quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sociedade Brasileira de Glaucoma realiza campanha de conscientização da doença


Mais da metade da população brasileira não sabe responder o que é a doença glaucoma. E um a cada três brasileiros com mais de 16 anos de idade nunca foi ao oftalmologista. 

Por esse motivo a Sociedade Brasileira de Glaucoma realiza em todo o país uma campanha de conscientização popular do Combate à Cegueira pelo Glaucoma.

Essas ações têm o apoio da Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (Abrag). De acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma, o médico oftalmologista Francisco Lima, o objetivo é esclarecer sobre a doença e alertar as pessoas para a principal causa de cegueira do mundo.

“Lutar contra o glaucoma é um grande desafio. A doença não tem cura, mas pode ser tratada e evitar a perda da visão desde que seja descoberta o quanto antes. Para se ter uma ideia pelos dados de 2010 do IBGE, considerando-se que 2% da população tem glaucoma, estimamos que em Goiás, por exemplo, existam mais de 120 mil pessoas afetadas pela doença. O pior é que a maioria não sabe que tem o problema e só vai descobrir quando a perda visual já estiver significativamente avançada." afirma Francisco Lima.
Fonte: ABRAG



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terça-feira, 25 de junho de 2013

Colírios são remédios e seu mau uso pode causar graves consequências como catarata e glaucoma


A maioria das pessoas pensa que eles são inofensivos e usa à vontade, sem nem olhar o rótulo. Pior ainda: tem gente que usa o colírio dos outros sem nenhuma preocupação. Um erro grave, pois o colírio é igual à escova de dentes: cada um precisa do seu para evitar contaminações.

A escolha do medicamento também exige orientação médica. Colírios antibióticos, usados por tempo prolongado, reduzem a resistência imunológica e favorecem o aparecimento de bactérias resistentes. Já os anti-inflamatórios hormonais (com corticoide) podem causar catarata e glaucoma.

Agora, atenção ao uso correto dos colírios: para que a substância ativa do medicamento  vá em menor quantidade para a corrente sanguínea, afetando a saúde de outros órgãos, basta uma atitude simples: com o dedo indicador oclua o ducto lacrimal na extremidade interna do olho. Este simples cuidado evita alterações cardíacas em casos de uso de colírio vasoconstritor, por exemplo.

Vamos agora a algumas dicas para que você não corra riscos e preserve a saúde dos seus olhos e sua visão sempre em dia!

- Os principais tipos de colírio são: antibiótico, anti-inflamatório hormonal (com corticoide) e não hormonal (sem corticoide), antialérgico, vasoconstritor, lubrificante, antiglaucomatoso (para tratamento de glaucoma) e os anestésicos;

- Os colírios anti-inflamatórios são usados nos pós-operatórios e contra a conjuntivite viral, para reduzir o desconforto, e em todos os processos inflamatórios dos olhos;

- Os colírios antibióticos combatem todos os processos infecciosos. O mais comum é a conjuntivite bacteriana, que tem maior incidência no verão e é mais comum em crianças;

- O anti-inflamatório hormonal (com corticoide) tem uma ação mais agressiva, com maior penetração e maior poder sobre as células inflamatórias. Mas só deve ser usado em casos graves por causa dos efeitos colaterais.

- O colírio lubrificante (lágrima artificial) é o único que pode ser usado por todos conforme recomendação médica, sem efeitos colaterais, mas preste atenção se ele não tem conservantes que causem alergias (essa informação está no rótulo!). Ele, inclusive, é indicado para quem usa lentes de contato ou quem está em contato com poluição, ar condicionado ou fica horas em frente ao computador;

- Para tratar irritações causadas por contato com água do mar, da piscina ou de ambientes poluídos, o mais indicado é usar compressas frias com água potável. Não desaparecendo a irritação em dois dias, procure um oftalmologista. Por fim, é importante ressaltar que nenhum colírio deve ser usado sem prescrição e acompanhamento médico.
Fonte: Cuidado com o Glaucoma

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Usar o computador em um ambiente claro protege a visão

O computador faz parte do dia a dia da maioria das pessoas, seja para trabalhar, estudar ou até mesmo por lazer.

Porém, o mau uso desse aparelho pode prejudicar principalmente os olhos e, por isso, é preciso tomar alguns cuidados. Uma dica importante é optar por ambientes mais claros e com a luz mais difusa na hora de se conectar para agredir menos os olhos e proteger a visão, como explicou o oftalmologista Samir Bechara no Programa Bem Estar.

Isso acontece porque a claridade faz a pupila se fechar e ficar mais protegida, melhorando a visibilidade. Além disso, com o ambiente todo iluminado, a luz direcional do computador se torna menos agressiva – manter janelas abertas e luzes acesas são algumas medidas que ajudam a criar esse espaço, por exemplo. No entanto, o oftalmologista Emerson Castro alerta para os focos de luz que não devem estar virados diretamente aos olhos, assim como os aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores. (veja abaixo mais dicas para proteger a visão ao usar o computador)

clique na imagem para ampliar


Entre os problemas que o uso do computador pode causar, está o olho seco. Porém, o alerta vai para o uso de colírio, que deve ser apenas o de lágrima artificial indicado pelo médico. O uso de colírios sem orientação pode até piorar o problema e, por isso, é bom evitar a automedicação.

Os médicos alertaram também para os cuidados com a visão das crianças. Segundo eles, o quanto antes for detectado o problema, melhor - isso porque a visão se desenvolve 90% nos dois primeiros anos de vida, época em que a criança aprende a fixar, movimentar e perceber a profundidade através dos olhos. Qualquer alteração não corrigida nessa fase pode trazer prejuízos para a visão no futuro.

Por isso, os bebês devem passar pelo teste do olhinho logo ao nascer e, quando crescem, devem fazer avaliações oftalmológicas frequentemente.

Caso seja detectado que um dos olhos não funciona direito, é importante iniciar rapidamente o tratamento que, na maioria das vezes, é feito com o uso dos tampões. Eles podem ajudar, inclusive, no estrabismo na infância.
Fonte: G1 - Bem Estar

 
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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Teste do olhinho: O que é?

É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não apresenta nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.

Por que e quando fazer?

A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas cuja identificação precoce possibilita o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão. 

Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

Antes disso, em muitos estados e cidades o exame já era instituído por lei e realizado nas maternidades públicas e particulares, antes da alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham esse direito garantido! 

A recomendação é que o Teste do Olhinho seja realizado pelo pediatra logo que o bebê nasça. Se isso não ocorrer, o exame deve ser feito na primeira consulta de acompanhamento e continua sendo importante nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, encaminhará a criança para avaliação do oftalmologista.

Fonte: CBO


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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quando a lousa embaça...

 

...a escola perde a graça. Se escapulir da sala de aula já é uma tentação para algumas crianças com visão perfeita, que dirá para aquelas que não enxergam com nitidez. A saúde dos olhos é o primeiro passo para um boletim nota 10

Giovanni Zanarella Ferreira,7 anos, está animado com a chegada de seus óculos novos, de armação marrom. Antes da estreia no mundo de lentes e hastes, em julho de 2007, não havia acordo que o mantivesse sentado na carteira da escola. "Eu ia brincar fora da sala o tempo todo", conta esse pequeno paulista de Amparo, no interior do estado. Além de torná-lo, digamos, famoso no colégio, a inquietação despertou uma suspeita: a de que ele fosse uma criança hiperativa. "Nós o levamos a vários médicos, inclusive ao neurologista", lembra a mãe, a funcionária pública Heloisa. E o mistério só foi desvendado em uma consulta de rotina no oftalmologista. O problema? Quatro graus de astigmatismo. Isso significava que os livros, os colegas e a professora não passavam de um grande borrão. Daí tanto desinteresse. 


Casos como o de Giovanni não são raros. "Estima-se que de 10 a 15% das crianças em idade escolar apresentam problemas oculares que podem influenciar o desempenho acadêmico", ressalta Mitchell Scheiman, especialista em optometria, da Faculdade de Optometria da Pensilvânia, nos Estados Unidos — essa área da saúde também estuda o desenvolvimento visual. Muitas vezes, os próprios professores notam que algo não vai bem e sugerem uma visita ao médico. "Eles são ótimos para fazer essa triagem, porque conhecem bem as crianças e acompanham o seu desenvolvimento", diz a oftalmologista Maria Elizabeth Mota, de Itu, no interior de São Paulo. 

Um olhar cuidadoso sobre o comportamento da garotada pode denunciar até mesmo distúrbios que se escondem por trás de uma visão supostamente saudável. "Um míope costuma se aproximar muito da televisão, reclamar de dor de cabeça e evitar brincadeiras ao ar livre", exemplifica Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier, em Campinas, no interior paulista. Já o hipermétrope, que tem dificuldades para enxergar de perto, prefere justamente as atividades em lugares abertos. "É importante observar esses sintomas porque a criança não sabe informar se está enxergando bem ou não", aconselha Leôncio.

Apesar de, na prática, muitas crianças chegarem à escola sem passar por um exame preventivo, o ideal é conferir se os olhos dos pequenos estão em ordem muito antes de preparar a primeira lancheira. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda um exame completo a cada seis meses durante os dois primeiros anos de vida. Depois disso, o acompanhamento deve ser anual. Pode parecer exagero, mas o fato é que, quanto antes o estorvo for descoberto, maior a chance de se ver livre dele. "Uma doença ocular não diagnosticada na infância, por sua vez, pode interromper o desenvolvimento da visão", alerta Célia Nakanami, chefe do Setor de Oftalmopediatria da Universidade Federal de São Paulo. 

Em alguns casos, esses problemas se passam por inquilinos dissimulados. Instalam-se sorrateiramente e não fazem a menor questão de avisar que pretendem ficar por ali. "Uma criança que enxerga bem com apenas um olho pode ter uma vida absolutamente normal", afirma Claudia de Paula Faria, oftalmologista do Hospital de Olhos de São Paulo. Como as dificuldades às vezes não saltam aos olhos, aí está mais um motivo para manter as visitas ao médico em dia. É o único jeito de garantir vista longa aos pequenos e, claro, dar condições para que mostrem todo o seu talento em sala de aula. Giovanni, que cursa a 2a série este ano, deixou as escapulidas da classe para trás. Ainda assim, não pensa duas vezes antes de responder qual é a sua disciplina preferida: "Educação física". Uma questão de gosto — e não mais de saúde.

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Fonte: Revista Saúde
Imagens ilustrativas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Avanços no Tratamento do Glaucoma


O glaucoma é uma doença degenerativa crônica do nervo óptico, que leva à perda progressiva da visão e que tem a pressão intraocular como seu principal fator de risco. Tratase de um grave problema de saúde pública mundial, já que é uma enfermidade comum,grave e geralmente assintomática. Aparece como a principal causa de cegueira irreversível na América Latina e é a segunda na estatística mundial, atingindo, principalmente, as populações de raça negra.

Estima-se que no Brasil existam cerca de 900.000 portadores da doença, sendo que 720.000 não apresentam sintomas aparentes. É uma doença multifatorial, pois apresenta vários segmentos de risco como: raça negra, idade acima dos 40 anos, história familiar, miopia, pressão intraocular elevada, entre outros.

Apesar de sua gravidade o glaucoma, quando diagnosticado precocemente, pode ser controlado evitando-se a perda progressiva da visão. Atualmente dispomos (nos grandes centros) de profissionais preparados e auxiliados por aparelhos modernos, capazes de realizar um diagnóstico cada vez mais prematuro da doença. Uma vez identificado o glaucoma o paciente deve se informar com o seu médico sobre a melhor forma de tratamento e o acompanhamento do mesmo. O tratamento inicial consiste geralmente no uso de colírios ou aplicação a laser, mas pode evoluir - em casos especiais para procedimento cirúrgico.

Com o avanço das pesquisas têm surgido medicações de uso tópico (a base de colírios) capazes de controlar a evolução da doença ministrando-se apenas uma gota diária do medicamento, o que proporciona uma melhor adesão do paciente ao tratamento e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

O paciente normalmente necessita do uso contínuo de colírios para poder evitar a perda progressiva da visão. Mas existem casos que só a medicação não é suficiente para conter a evolução da doença; necessitando nestes casos de tratamentos mais complexos, como a cirurgia.

Novos estudos continuam sendo feitos em busca de um tratamento seguro e definitivo para o controle do glaucoma, como drogas neuroprotetoras, cirurgias não penetrantes e dispositivos intraoculares de drenagem. Todos estes meios de tratamento têm trazido novos horizontes no controle da doença, mas nada tem sido mais importante do que um diagnóstico precoce e uma boa adesão do paciente ao tratamento. 

Todo esse avanço, no entanto, só será resolutivo se houver participação efetiva dos pacientes, adotando as orientações para o seu tratamento e utilizando regularmente as medicações prescritas pelo seu médico.

Você sabe como é a Anatomia dos Olhos?


O globo ocular, com cerca de 25 milímetros de diâmetro, é o responsável pela captação da luz refletida pelos objetos à nossa volta. Essa luz atinge em primeiro lugar nossa córnea, que é um tecido transparente que cobre nossa íris como o vidro de um relógio. 

Em seu caminho, a luz agora passa através do humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila, atingindo imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focalização, convergindo então os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina. 

Na retina, mais de cem milhões de células fotossensíveis transformam a luz em impulsos eletroquímicos, que são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. 

No cérebro, mais precisamente no córtex visual ocorre o processamento das imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo completando então nossa sensação visual.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Conheça as principais Doenças da Visão



Consulte periodicamente um oftalmologista.

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ANS lança Espaço Você Saudável

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou o Espaço Você Saudável com orientações voltadas à educação em saúde. Resultado da parceria da ANS com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a nova área traz dicas para aumentar a qualidade de vida, incentivando a adoção permanente de hábitos saudáveis pela população. 

Com linguagem simples e acesso fácil, o espaço possui vídeos, links e aplicativos.  O objetivo é buscar a conscientização das pessoas sobre a necessidade de se adotar hábitos de vida saudável, orientando sobre a importância do controle dos fatores de risco e reunindo informações que resultem em mudanças de comportamento com impacto direto na qualidade de vida. Traz também receitas culinárias e exercícios físicos para serem praticados em casa, entre outros. 

 “É um espaço voltado ao público em geral para estimular atitudes simples que resultem em uma vida permanentemente mais saudável. A ideia é cuidar da saúde e não da doença”,  afirma André Longo, Diretor-Presidente da ANS.  




terça-feira, 4 de junho de 2013

Catarata não tem tratamento clínico, apenas cirúrgico. Perda da visão é lenta e progressiva

Já ouviu falar que a catarata é como se fosse uma pele que se forma no olho e impede a visão das pessoas? E também que é uma doença da visão que acomete mais os idosos? Afinal de contas, o que é mito e o que é verdade sobre essa doença?

A primeira verdade é que a catarata é uma doença que não tem tratamento clínico. Uma vez diagnosticada, é preciso fazer uma cirurgia para corrigir o problema. Mas, o que é a catarata?

É uma doença que gera a opacidade parcial ou total do cristalino (lente natural do olho). Geralmente atua de maneira progressiva: inicia-se com a diminuição da acuidade visual que avança lentamente mesmo com uso de óculos ou lentes de contato. A catarata pode ser congênita (mais rara) ou adquirida, que é a forma mais frequente.

As cataratas adquiridas, em geral, ocorrem em pessoas acima dos 60 anos. Dessa forma, se você já ouviu falar que a doença atinge mais idosos, isso é a mais pura verdade! São conhecidas como cataratas senis, caracterizadas pelo envelhecimento do cristalino. Além disso, outras causas conhecidas da doença são os traumas oculares, o uso de corticosteroides, inflamações intraoculares, exposição excessiva à radiação ultravioleta e diversas doenças associadas, como o diabetes, por exemplo.


Sintomas de catarata – Além de causar a diminuição da visão, as pessoas com catarata podem observar imagens duplas, ter confusão para ver e distinguir cores e não conseguem enxergar direito na luminosidade, ou seja, precisam de cuidado redobrado ao dirigir a noite, por exemplo.

Também ocorre a alteração frequente do grau dos óculos, muita dificuldade para a leitura e também para enxergar objetos distantes. A doença pode ocorrer bilateralmente, ou seja, afetar a visão dos dois olhos, e ainda é a maior causa de cegueira no mundo, atingindo milhões de pessoas.

Quem tem catarata precisa passar por cirurgia

A catarata não tem tratamento clínico, só cirúrgico. A partir do momento em que a baixa acuidade visual não pode mais ser corrigida por óculos ou lentes de contato, há indicação para a cirurgia.

O momento propício para a realização da cirurgia depende também do prejuízo e do comprometimento que esta opacificação do cristalino vem trazendo ao cotidiano e as funções habituais do paciente. Por exemplo, se a pessoa não consegue mais ler, dirigir etc., é mais indicado que faça a cirurgia para acabar com o problema e voltar a viver com qualidade. Assim, não é preciso mas esperar que a catarata fique “madura” para ser operada.

A técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata consiste da remoção do cristalino por micro fragmentação e aspiração, num processo chamado faco-emulsificação com implante de lente intraocular. Após a retirada completa do cristalino danificado, é implantada uma lente artificial, em geral de acrílico.



Atualmente, é possível também corrigir erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) durante a cirurgia de catarata, ou seja, além de retirar a catarata, há uma variedade de lentes intraoculares que ajudam a corrigir tais erros refrativos.

Por fim, vamos falar sobre o diagnóstico? - O diagnóstico de catarata é feito pelo oftalmologista. Valendo-se de um exame minucioso, ele verificará se o cristalino possui alguma lesão. E terminamos por desfazer ou justificar o primeiro mito: a catarata não é nenhuma pele que recobre o olho, mas a lesão no cristalino deixa o olho como uma aparência de véu esbranquiçado!

Dicas úteis

- Não use colírios, especialmente os que contêm corticoides, sem recomendação médica e respeite o prazo determinado pelo médico para aplicação do medicamento;

- Procure um oftalmologista imediatamente se notar qualquer inflamação ou sofrer algum trauma na região dos olhos;

- Consulte também o oftalmologista sempre que notar alguma alteração visual. A evolução da catarata é lenta, pode ocorrer primeiro em um dos olhos e a pessoa vai se acostumando com a perda progressiva da visão;

- Não tenha medo da cirurgia. Os resultados são animadores e a recuperação, muito rápida.

Fonte: Cuidado com o Glaucoma.com.br