quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dor de cabeça e sensibilidade à luz podem indicar problemas de visão


Defeitos ocorrem em qualquer idade e sinais alertam para o uso de óculos.

Aproximar os olhos para ler e olhos vermelhos também indicam problemas.

Problemas de visão podem acontecer em qualquer idade e é importante ficar atento aos sinais que o corpo dá que podem indicar a necessidade do uso de óculos, como por exemplo a dor de cabeça e a sensibilidade à luz.

Além desses sinais, olhos vermelhos, aproximar os olhos para ler ou apertá-los para focalizar objetos também servem como alerta.

Algumas pessoas, por exemplo, passam anos lutando contra a dor de cabeça e descobrem depois de muito tempo que o uso de óculos já resolveria o problema. Essa dor de cabeça acontece por causa do esforço para enxergar e pode ser sinal de hipermetropia nas crianças ou miopia nos adolescentes, como explicaram o oftalmologista Samir Bechara e a pediatra Ana Escobar no programa Bem Estar.

Já a sensibilidade à luz, também conhecida como fotofobia, acontece principalmente com quem tem astigmatismo, por causa do formato da córnea.

Ou seja, a luz entra e se dispersa na retina, dificultando o foco e causando incômodo. Para evitar isso, é recomendável utilizar o computador ou o celular com a luz não muito mais clara do que a luz ambiente para não agredir a pupila.

É impossível evitar o aparecimento de miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Mas usar os computadores em ambientes claros ou com a luz fraca deve ser uma prática adotada desde criança para evitar alguns incômodos.

Nessa fase, inclusive, são os pais ou professores que costumam perceber a dificuldade da criança para enxergar. O erro de refração mais comum nessa época é a hipermetropia, que dificulta a visão de perto.

Algumas crianças não precisam usar óculos porque conseguem compensar a falta de visão e, em alguns casos, a hipermetropia pode até diminuir com o crescimento.

De qualquer maneira, os médicos recomendam que a visita ao oftalmologista seja feita a partir de qualquer queixa ou sinal de alerta. Mesmo quando não há nenhum sinal, consultar um médico não deve passar dos 3 ou 4 anos. 

Na adolescência, os problemas mais comuns são a miopia e o astigmatismo. Além dos fatores genéticos, há também o crescimento do corpo e dos olhos que podem contribuir para o desenvolvimento desses defeitos de visão.

Segundo o oftalmologista Samir Bechara, estima-se que entre 20% e 30% dos adolescentes precisem de óculos. Alguns optam pelas lentes, mas elas podem causar irritação nos olhos.

Já as pessoas com mais de 40 anos costumam ter a vista cansada ou um problema chamado presbiopia, que também dificulta a visão de perto. A vista cansada acontece porque a lente dos olhos, o cristalino, vai perdendo a capacidade de foco ao longo da vida. No caso da presbiopia, existem dois tipos de cirurgia de correção: com laser ou com implante de lentes.

Seja qual for o problema, é importante sempre procurar o médico para avaliar.

Algumas pessoas não usam óculos porque não gostam e, segundo o oftalmologista Samir Bechara, isso não altera o grau dos defeitos de visão.

Os óculos devem ser usados para deixar a visão confortável e reduzir os incômodos.

Alimentação

Para melhorar a saúde dos olhos, os médicos mostraram que a alimentação também pode fazer diferença. Alguns estudos mostram que o consumo de grandes quantidades de frutos e vegetais ricos em luteína reduz o risco de degeneração macular e também protege os olhos de lesões provocadas pelos raios solares. Ou seja, alimentos como milho, abóbora, espinafre e brócolis são benéficos.

No entanto, alimentos ricos em ômega 3, ômega 6, sais minerais e vitamina C também são bons porque são antioxidantes, melhoram a produção de lágrima e beneficiam a saúde da retina.

Consumir peixes, frutas, tomate e cenoura pode já garantir alguns desses benefícios.

Para ler mais notícias do Bem Estar, clique em g1.globo.com/bemestar/. 
Do G1, em São Paulo


Você sabe o que é Glaucoma?


É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos no nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão.

Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.

Chamamos de hipertensão ocular e não de glaucoma, quando a pressão está elevada e o campo de visão e o nervo óptico aparecem como normais.

Considera-se como elevada a pressão ocular acima de 21 mmHg. A pressão intra-ocular varia durante o dia, sendo mais elevada na maioria das pessoas nas primeiras horas da manhã. Assim sendo, ao lado do valor absoluto, é importante o conhecimento da variabilidade da pressão para o adequado manejo da doença.

Atualmente sabemos que a má perfusão vascular é importante na patogenia do glaucoma. Assim sendo, podemos ter o chamado glaucoma sem pressão elevada.

A forma mais comum de glaucoma, que é o crônico simples, não causa sintomas e seu diagnóstico é feito pelo exame oftalmológico.

É mais freqüente após os 30 anos de idade e, quando há história familiar de glaucoma, os pacientes devem ser examinados anualmente.

Chamamos de glaucoma agudo, quando há aumento súbito e importante da pressão ocular. Nestes casos a dor e a perturbação da visão são importantes e requerem pronto atendimento.

A conseqüência do glaucoma não tratado é a perda de campo de visão e após a perda da visão central.

O glaucoma pode ser secundário a outras doenças e ao uso indiscriminado de determinados medicamentos como os corticóides.

O tratamento do glaucoma é clínico para a maioria dos pacientes (colírios que atuam baixando a pressão ocular). O tratamento pode ser cirúrgico para os casos que não respondem aos medicamentos.

Fonte: ABC da Saúde 


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Saiba mais sobre: Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo e Presbiopia


Miopia

É a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. O principal fator que influencia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Em geral, o grau de miopia aumenta durante o período de crescimento. As formas de correção da miopia são: óculos, lentes de contato ou cirurgia.

Hipermetropia

Ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermétropes de grau moderado, condição esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia.

Astigmatismo

É causado por diferentes curvaturas corneanas ou por irregularidades na córnea, formando a imagem em planos diferentes o que ocasiona a distorção da mesma. O uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia podem corrigir o astigmatismo.

Presbiopia

Conhecida como “vista cansada”, manifesta-se normalmente após os 40 anos, criando uma dificuldade para enxergar de perto e de longe. O uso de óculos ou lentes de contato são formas de correção da presbiopia.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Entenda por que nem todos enxergam as imagens em 3D



Alguns usuários não conseguem perceber todos os detalhes


As imagens tridimensionais, que são transmitidas em cinemas ou televisores 3D, funcionam da seguinte maneira: duas imagens são geradas simultaneamente, passam pelos óculos, que as separam para que cada olho enxergue apenas uma delas. No cérebro, ocorre o processo da fusão binocular, momento em que as imagens são unidas e geram a sensação tridimensional.



Mas você sabia que nem todas as pessoas do planeta conseguem enxergar as imagens tridimensionais? Justamente porque possuem dificuldade em realizar a fusão binocular, as imagens não chegam ao cérebro da maneira correta.



A visão binocular é, em suma, o nome dado à visão somada dos dois olhos. Há uma série de vantagens geradas por este tipo de visão. Pessoas com problemas sérios em um dos olhos, por exemplo, podem continuar enxergando, pois se um dos olhos estiver em condições, o outro passa a ser menos requisitado.





Isto acontece com frequência em pacientes que apresentam uma das doenças recorrentes do estrabismo, como a ambliopia (também conhecida como doença do "olho preguiçoso"). Este tipo de paciente costuma possuir um dos olhos em condições aceitáveis para a visão, mas o outro funciona apenas como acessório.



Segundo o oftalmologista Dr. José Joaquim Junior, problemas na visão binocular têm como principal consequência a perda de noções de profundidade e também a redução na angulação total do campo de visão natural (que para um ser humano com visão perfeita, chega a um arco de 200 graus). E, como você já deve ter reparado, noções de distância e profundidade dos objetos são de extrema importância para que não saiamos tropeçando pela casa ou pelas ruas. Esta sensação é chamada de estereopsia (visão estéreo), principal mecanismo dos olhos para a fusão das imagens no cérebro.



Os conceitos inseridos neste artigo não dizem respeito apenas à anatomia ocular e à oftalmologia, mas também à tecnologia aplicada aos cinemas e televisores 3D. Afinal de contas, é com muitos estudos sobre a visão que os engenheiros conseguem produzir aparelhos capazes de gerar imagens tridimensionais para seus usuários.



Os óculos 3D são responsáveis por facilitar o processo da visão binocular, pois em vez de serem enxergadas imagens semelhantes nos dois olhos, cada um deles irá receber uma imagem diferente (como pode ser visto em óculos com lentes ciano-magenta). Assim, cada um dos olhos será responsável pela captação de partes pré-determinadas da imagem.



Com cada globo ocular captando imagens diferentes, o processo de fusão será feito de um modo programado. Deste modo, mesmo estando em planos bidimensionais, os vídeos podem ser percebidos de maneira tridimensional.



E quem não enxerga em 3D?



Como já foi dito, quando os olhos não estão alinhados perfeitamente, a estereopsia é afetada e, consequentemente, a fusão fica debilitada. O Dr José Joaquim Junior afirma que, quanto maior o desvio ocular do paciente, menor será a capacidade de fusão. Resumindo, a grande maioria dos pacientes com estrabismo moderado ou grave não pode enxergar as três dimensões.



Mesmo após cirurgias para correção do problema, os pacientes estrábicos não conseguem resolver a falha na fusão ocular. Isso acontece porque as cirurgias de estrabismo são procedimentos estéticos, e a imagem captada continua sendo formada com desvios no interior dos olhos.



Então os óculos não servem para nada?



Na verdade, eles servem sim. Mesmo que você não possa enxergar as três dimensões dos filmes, é importante utilizar os óculos para que as imagens não sejam vistas de maneira duplicada. As duas lentes dos óculos 3D fazem a junção da imagem no seu cérebro, mas a estereopsia não age com total eficiência, por isso a profundidade é menos percebida.



Vale lembrar que este problema não é raro e uma boa parcela da população mundial não consegue enxergar a profundidade enviada pelos televisores e telões.

Fonte: Radio Coração por Portal da Oftalmologia