terça-feira, 30 de julho de 2013

O que é Degeneração Macular Relacionada à Idade



A mácula é a área da retina responsável pelo centro da visão. É através dela que é possível enxergar detalhes tais como reconhecer o rosto das pessoas ou ler um livro. A Degeneração Macular Relacionada à Idade é a doença do fundo do olho, que ocorre em pessoas com mais de 60 anos e é a causa mais comum de cegueira nesta faixa etária.

Existem duas formas de Degeneração Macular Relacionada à Idade:

Seca
É a mais comum e pode levar a baixa de visão central devido à atrofia, ou seja, formação de uma cicatriz na mácula. Não ocorre a formação de vasos anormais na mácula.



Úmida ou Exsudativa
Ocorre a formação de vasos anormais na mácula, que causam hemorragia, fluido e presença de proteína na mácula. Se não tratada precocemente, há formação de uma cicatriz na mácula.

Os sintomas e sinais são:
• Perda de visão para leitura;
• Dificuldade em reconhecer o rosto das pessoas;
• Mancha escura na visão;
• Distorção na visão, chamada de metamorfopsia.

Os tratamentos disponíveis são:

Suplementação com vitaminas: pode reduzir a chance de progressão da forma seca para a úmida ou atrófica;

Terapia anti-VEGF (Ranibizumabe ou Bevacizumabe): é realizada a injeção de medicações para bloquear o crescimento dos vasos anormais no fundo do olho. São necessárias pelo menos 3 aplicações mensais para a estabilização da doença.

Terapia Fotodinâmica: é a injeção de uma substância na veia, ativada com a luz de laser, que é aplicada no fundo de olho.

Fotocoagulação com laser: pode ser feito em lesões que não estão no centro da mácula, a fóvea.

A indicação de cada tratamento depende da avaliação médica com o Oftalmologista especialista em Retina.

Todo paciente com Degeneração de Mácula deve monitorar sua visão com a Tela de Amsler, uma vez por semana.

Fonte: lotten eyes



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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um exame completo para o glaucoma deve incluir o exame do nervo óptico. Conheça as faixas etárias e periodicidades


Um exame completo para o glaucoma deve incluir o exame do nervo óptico. Conheça as faixas etárias e periodicidades

Ao contrário da catarata, quando a visão se torna turva, no glaucoma a visão central permanece tipicamente clara e sem alteração até os estágios terminais. Este pode ser o principal motivo pelo qual aproximadamente metade dos indivíduos com glaucoma não sabem que tem a doença.

Qualquer perda de visão devida ao glaucoma é, na maior parte das vezes, permanente. Apesar de o tratamento não conseguir restaurar a visão já perdida, um tratamento com êxito pode prevenir perdas visuais futuras. Por isso, o diagnóstico precoce é a chave para prevenir a perda progressiva da visão nesta doença.



O exame do nervo óptico é fundamental – Infelizmente, o glaucoma muitas vezes é diagnosticado somente quando uma parte significativa da visão já está irreversivelmente perdida.

Além de ser consultado por seu oftalmologista, a pressão intraocular deve ser sempre medida.  Além disso, um exame completo para o glaucoma deve incluir um exame do nervo óptico.

Após a consulta, se houver alguma suspeita de glaucoma, ou para confirmar o diagnóstico da doença, deve ser realizado um exame de campo visual, que mede a visão periférica.

Com que frequência as pessoas devem ser examinadas para o glaucoma?

Todos os que tiverem risco de desenvolver o glaucoma devem realizar um exame oftalmológico em intervalos regulares. Indivíduos com risco maior deverão ser examinados mais frequentemente, assim como pessoas mais idosas e aquelas com história familiar de glaucoma.

Geralmente, se recomenda que todos os indivíduos com 40 ou mais anos de idade sejam examinados para o glaucoma no mínimo uma vez a cada dois anos. Indivíduos com 60 anos de idade ou mais, e aqueles com outros fatores de risco importantes, como diabete ou histórico familiar de glaucoma, devem ser examinados em intervalos menores, talvez uma vez ao ano.

O exame regular pelo seu oftalmologista permitirá que o glaucoma seja detectado e tratado precocemente. O tratamento do glaucoma é mais eficiente quando é iniciado num estágio mais inicial da doença, pois, desse modo, é possível prevenir a perda visual causada pela doença.

A detecção precoce é a chave para prevenir a perda visual pelo glaucoma. Fique atento!



Frequência de exames de acordo com a idade

- Entre 40 e 60 anos – pelo menos uma vez a cada dois anos

- Mais do que 60 anos – uma vez ao ano

- Outros fatores de risco (diabete, pressão alta e histórico familiar) – uma vez ao ano após os 40 anos

- Negros (entre 30 e 40 anos) – uma vez a cada dois anos

- Negros (com mais de 40 anos) – uma vez ao ano

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Como ter uma boa visão e detectar precocemente os problemas visuais



Mais de 70% da relação do indivíduo com o mundo se dá através da visão. No entanto, de acordo com estimativa da OMS, há 285 milhões de pessoas no mundo com deficiências visuais, sendo 39 milhões cegas, embora 80% desses casos poderiam ser evitados se diagnosticados precocemente.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Dr. Marcus Safady, a realização periódica de exame oftalmológico por um médico oftalmologista desde a mais tenra infância pode evitar muitos problemas de visão, uma vez que a maioria não apresenta qualquer sintoma ou só aparece em fases mais tardias, quando os danos visuais são irreversíveis.

Ele ressalta que o chamado “Teste do Reflexo Vermelho” (teste do olhinho) é a primeira avaliação que deve ser realizada ainda nos recém-nascidos. O teste diagnostica, entre outras doenças, a catarata e o glaucoma congênitos.

-Na idade pré-escolar a criança também deve realizar rotineiramente um consulta oftalmológica, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia ao lembrar que a visão se desenvolve até os 5 anos de idade, época em que ela estará começando sua vida escolar. Novas consultas vão depender da orientação do médico oftalmologista.

-Pelo menos 10% dos alunos apresentam os chamados erros de refração- miopia, astigmatismo e hipermetropia, por isso é importante os pais e professores estarem atentos a qualquer sinal de que a criança tem dificuldades na leitura, é desatenta, ou então quer ficar muito próxima do quadro de giz, explica ainda Dr. Marcus Safady.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, os pais também devem ficar atentos a mudanças na coloração dos olhos, lacrimejamento excessivo, secreção ocular, desvios na posição dos olhos e deficiências no aprendizado escolar. 

A partir da idade adulta, exceto em casos de problemas oculares na família, recomenda-se visita anual ao oftalmologista.

- Por vivermos num país tropical, o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia recomenda que desde a infância se proteja os olhos usando bonés, chapéus e óculos escuros com proteção ultravioleta. Jamais usar lentes de contato sem prescrição de um médico oftalmologista. Intercalar o uso do computador com pausas para evitar o ressecamento da superfície ocular, provocando o olho seco e a Síndrome Visual Relacionada a Computador. 
Fonte: SBO


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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Centro de Glaucoma de Niterói


O Centro de Glaucoma de Niterói está remodelado, oferecendo aos seus pacientes médicas especialistas, os mais avançados e modernos equipamentos em ambiente exclusivo proporcionando conforto e segurança no diagnóstico, prevenção e tratamento do Glaucoma.

Glaucoma é uma doença degenerativa do nervo óptico que compromete o campo visual e tem como principal fator de risco o aumento da pressão ocular.

Todo paciente que apresenta fatores de risco: trata hipertensão ocular, ou tem o diagnóstico de glaucoma, deve ser avaliado regularmente.

Os exames são importantes para detectar o estágio da doença e o tipo de acompanhamento que deve ser realizado. No entanto, o cuidado com a doença não termina após o resultado do exame. 

Ainda não existe cura para o Glaucoma, mas é possível controlar sua progressão através da redução da pressão intra-ocular.





  

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terça-feira, 9 de julho de 2013

Atenção para os cuidados oftalmológicos com o bebê


Antes do nascimento

O acompanhamento pré-natal é capaz de evitar o comprometimento da visão do bebê que irá nascer. Algumas doenças, como a rubéola e a toxoplasmose, podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança. 


O bebê já nasce enxergando?

Não, o recém-nascido apenas percebe luz e vultos, os quais ainda não sabe interpretar. Assim como ele não sabe falar e andar, também não sabe ver. Com o passar dos meses, se estiver tudo em ordem com seus olhos, irá desenvolvendo progressivamente sua visão. Próximo aos cinco anos de idade, na maioria das crianças, a visão será igual a do adulto. 

Qualquer doença ocular ao nascimento, como a catarata congênita e o glaucoma congênito, pode prejudicar totalmente este desenvolvimento. O teste do reflexo vermelho, também chamado de “teste do olhinho”, deve ser realizado ainda na maternidade. Ele é capaz de detectar essas e outras doenças, às vezes gravíssimas, como o retinoblastoma (um tipo de câncer ocular) precocemente. 


Oftalmia neonatal, obstrução do canal lacrimal e outras alterações

A oftalmia neonatal é uma conjuntivite que afeta crianças menores de 28 dias de nascimento. Ela é causada pela infecção durante o parto, em virtude do contato da criança com as secreções genitais da mãe, combinada com a falta de cuidados no momento do nascimento. Para evitar a contaminação, ainda na sala de parto, profissionais de saúde aplicam gotas de nitrato nos olhos da criança.

O bebê, em seus primeiros dias de vida, também pode apresentar olhos muito vermelhos e lacrimejantes, causados pela obstrução do canal lacrimal (dacriocistite). Se isso ocorrer, ele deve ser examinado por um oftalmologista, que poderá indicar o tratamento correto.

Também deve ser levado com urgência ao médico oftalmologista o bebê que, ao nascer, tiver mancha branca na menina dos olhos, olhos anormalmente grandes, ou ainda que não suportem claridade.


Como limpar os olhos do bebê?

Para limpar os olhos do bebê, deve-se utilizar gaze ou pano limpo molhado em água filtrada e previamente fervida. Fazer movimentos delicados sem apertar os olhos. 

Fonte: CBO


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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Um olhar diz tudo? Então cuide dele como você escova seus dentes!

Já ouviu o ditado que “um olhar vale mais do que mil palavras”? Apesar de darmos tanta importância à linguagem do olhar nos dias atuais, nem sempre nos lembramos de cuidar desta área tão fundamental e sensível de nosso corpo. Como alertam os especialistas, a saúde dos olhos deve ser observada desde o nascimento, para que se possa prevenir e tratar, o mais cedo possível, todo o tipo de problema que pode surgir ao longo da vida.

Veja os principais cuidados que você deve ser com a sua visão:

Antes de mais nada, é preciso visitar o oftalmologista regularmente. Para as pessoas que têm problemas de visão ou que já passaram dos 40 anos, o ideal é que a consulta seja feita 1 vez por ano.

Outra atitude fundamental é a auto-observação: vista cansada, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens, lacrimejamento, todos esses são sintomas de problemas de visão, doenças ou alergias.

Os cuidados em relação à televisão e, principalmente, ao uso continuado de computadores, são muito importantes. Recomenda-se que o usuário dê intervalos de 10 a 15 minutos a cada uma hora, para descansar os olhos , aumentar a lubrificação da superfície ocular e que mantenha uma distância de pelo menos 50 cm do monitor.

Muitas pessoas (não necessariamente as que têm olhos claros) são mais sensíveis aos raios ultravioleta do sol. Por isso, o uso de óculos escuros de boa qualidade (que podem ser ou não de grau, dependendo do caso), são fundamentais para proteger a visão.

Quem usa lentes de contato deve dar atenção especial à limpeza das lentes, e ao uso continuado dentro dos prazos estabelecidos. Quando isto não é feito, pode haver a proliferação de bactérias na superfície do olho e da lente, o que causa infecções.



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