quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Hipermetropia afeta visão de 65 milhões de brasileiros



Calcula-se que 65 milhões de brasileiros têm hipermetropia e 350 mil ficam cegos por catarata, segundo dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).  

A hipermetropia “ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermétropes de grau moderado, condição esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia”, informa o conselho.
Já a catarata é definida “como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira”. Vários fatores contribuem para o aparecimento da catarata, como medicamentos, diabetes, exposição à radiação, infecções durante a gravidez e desnutrição.

O balanço aponta ainda que cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar sofrem de problemas de visão (como miopia, hipermetropia e o astigmatismo), o que pode interferir no aprendizado, autoestima e inserção social. Segundo o conselho, a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que 33 mil crianças ficam cegas no Brasil por causa de doenças oculares, que podem ser evitadas ou tratadas precocemente, e pelo menos 100 mil têm alguma deficiência visual.

Os conselho alerta que os idosos são os mais afetados por problemas de visão. O risco de cegueira, por exemplo, tende a ser 15 a 30 vezes maior em pessoas com mais de 80 anos em comparação às de 40 anos. O total de cegos no país chega a 1,2 milhão de pessoas. Quanto ao glaucoma, a incidência anual chega a até 2% na população geral e aumenta com o avanço da idade. Acima de 70 anos, pode chegar a 7%.

Em relação à miopia, a estimativa é que afeta de 21 milhões a 68 milhões de pessoas. Na população em geral, a prevalência da doença varia de 11% a 36%, sendo menor entre os negros e maior entre os asiáticos.

Os oftalmologistas alertam que os exames preventivos são a melhor maneira de reduzir a incidência da cegueira e doenças oculares no país, como glaucoma e catarata.

Fonte: Folha Paulistana

Como agir em caso de Queimaduras



Queimadura térmica

É causada pelo contato direto dos olhos com fontes de frio ou calor. Geralmente, lesam mais as pálpebras do que o globo ocular. O problema é que a pálpebra queimada sofre retração, o que reduz a proteção dos olhos.
Como socorrer: lavar os olhos com água corrente e procurar um oftalmologista o mais rápido possível.


Queimadura química

As queimaduras químicas podem ocorrer tanto no ambiente de trabalho, para quem lida com produtos químicos, quanto em casa, geralmente através do descuido com algum produto de limpeza. Como medida de prevenção, os produtos de limpeza doméstica, fungicidas e pesticidas devem ficar fora do alcance das crianças e o contato das mãos com os olhos deve ser evitado. No ambiente de trabalho, os equipamentos de segurança devem ser sempre usados.
As queimaduras químicas causam muita dor e podem trazer danos importantes para os tecidos oculares. Por isso, requerem atendimento médico oftalmológico imediato.
Como socorrer: os olhos devem ser lavados com água corrente, por pelo menos 20 minutos imediatamente após o contato com o produto químico. Em seguida, deve-se procurar um oftalmologista, se possível com o nome do produto que atingiu o olho.

Queimadura por solda elétrica

Lidar com solda requer cuidado, pois fixar os olhos na luz produzida por ela sem o uso de óculos de proteção provoca uma queimadura que, apesar de não ser sentida de imediato, pode causar muito desconforto. Sensibilidade à luz, dor intensa, vermelhidão e lacrimejamento são sintomas que podem ser sentidos em até 12 horas após a exposição a este tipo de radiação.
Como socorrer: consulte um oftalmologista para a prescrição do tratamento adequado.

Fonte: CBO

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Volta às aulas: Problemas de visão comprometem aprendizagem



Com o fim das férias a grande preocupação dos pais é a compra do material escolar e os demais componentes da vida estudantil. Esquecem de prestar atenção na saúde visual e ao comportamento da criança, que em determinadas situações é de suma importância

Com o fim das férias escolares surge a preocupação dos pais em relação à compra do material didático, uniforme e transporte. Por conta disso, o que muitos não percebem ou sabem é que a atenção com a saúde visual e o comportamento das crianças neste período é de extrema importância.
“Os responsáveis precisam ficar atentos aos problemas de visão, que podem comprometer o processo de aprendizagem dos filhos”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e consultor do Instituto Varilux da Visão, Marcus Sáfady. 

Segundo o médico, o fato de 80% dos estímulos recebidos pela criança se dar através dos olhos e problemas oftalmológicos não serem tratados podem comprometer diretamente o rendimento escolar infantil.

“É necessário fazer uma consulta ao oftalmologista desde pequeno e pelo menos uma vez por ano realizar os exames de rotina antes do início das aulas”, alerta.

Sáfady ressalta, ainda, que cerca de 20% das crianças em idade escolar precisam usar óculos, entretanto 80% nunca fizeram exames. E embora 95% dos pais reconheçam que é importante que seus filhos façam um exame oftalmológico anual, menos da metade realmente coloca isso em prática.

Como as crianças ficam boa parte do dia nas escolas, é de lá que pode vir o diagnóstico precoce. De acordo com o especialista, os professores podem colaborar observando nas crianças comportamentos que possam indicar dificuldades visuais, orientar os pais para encaminhar a criança ao oftalmologista e estimular o uso de óculos quando necessário. “Os óculos devem se ajustar às orelhas, serem apropriados para a idade e manter os olhos centralizados nas lentes. É fundamental o apoio dos pais para que a criança aceite o tratamento”, explica.

De acordo com o médico, o exame oftalmológico avalia o olho de forma geral, passando não somente por distúrbios visuais como astigmatismo, hipermetropia e miopia, mas também em relação a problemas da musculatura do olho que podem causar pequenos desvios. “Por isso, é importantíssimo crianças irem com regularidade ao oftalmologista para que possam ser detectados e evitados problemas que venham prejudicar o desenvolvimento escolar”, alerta Sáfady.

Atenção aos sinais

Uma criança míope vai normalmente ter o hábito de aproximar os objetos e se aproximar da televisão. Já uma criança hipermetrope terá dificuldades de leitura e, provavelmente, terá queixas de cansaço ocular e dor de cabeça ao fim do dia. Por isso, é importante observar a criança no seu dia a dia. Em alguns casos, onde o problema não é diagnosticado precocemente, pode surgir a ambliopia, que é o desenvolvimento insuficiente de um dos olhos. Nesta situação, o olho de melhor visão se desenvolve enquanto que o outro olho não consegue o mesmo.

O tratamento é feito através da oclusão do olho de melhor visão, através de um tampão, para que o olho mais “preguiçoso” seja forçado a se desenvolver e a melhorar a sua acuidade visual.
“Uma vez diagnosticado o problema, o uso dos óculos permitirá um bom desenvolvimento da visão da criança”, diz Sáfady.

Fonte: O Fluminense


Vídeo de Cirurgia de catarata com a nova lente intraocular



Cirurgia de Catarata com a nova lente
intraocular tórica da Carl Zeiss,
indicada em pacientes que possuem
Astigmatismo e Catarata

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Olhos com cores diferentes: entenda a Heterocromia




Castanho, preto, azul, verde ou mel. Que os olhos podem ter vários tons, todo mundo sabe. Mas em alguns casos, é possível que a mesma pessoa tenha olhos com cores diferentes, uma característica ocular chamada de heterocromia. “O indivíduo pode apresentar duas cores diferentes em cada olho, a heterocromia completa, ou duas cores no mesmo olho, sendo que essa pode ser setorial ou central”, explica a oftalmologista Priscila Kuss.

Essa é uma característica hereditária, comum em animais, como gatos, cachorros e cavalos. Os casos são bem mais raros em humanos, mas geralmente aparecem no nascimento ou dias após o parto e não apresentam complicações ou perda de visão.

De acordo com Priscila, apesar a heterocromia ser benéfica na maioria das vezes, pode vir associada a alguma doença, como a Síndrome de Waardenburg, em que ocorre a perda de audição e mudanças na coloração dos cabelos, olhos e pele. Por isso, o ideal é procurar um médico assim que notar qualquer aspecto incomum. “Algumas condições ou síndromes associadas a heterocromia são detectadas apenas durante uma avaliação oftalmológica”, disse.

Outros fatores podem influenciar para que os olhos tenham cores diferentes. Durante a vida adulta, a heterocromia pode surgir para indicar possíveis problemas, como lesões, batidas, doenças que causam a perda de melanina e de pigmentação da íris. “Existem outras causas como inflamações, glaucoma, o uso de algumas medicações, trauma e até mesmo corpo estranho intraocular, que podem levar às mudanças na cor de um olho”, afirma a dermatologista.

Fonte: Portal Terra by Portal da Oftalmologia

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Feliz Ano Novo!

A Oftalmoclínica Icaraí e Day Clinic Icaraí desejam a todos um ótimo Ano Novo!