terça-feira, 28 de maio de 2013

Tipos de glaucoma: 80% são do tipo crônico de ângulo aberto

O glaucoma é uma doença causada pela lesão do nervo óptico relacionada à pressão intraocular alta. Pode ser crônico ou agudo. Quando crônico é caracterizado pela perda progressiva da visão, inicialmente na periferia e depois no campo visual central, devido à lesão das fibras dos nervos que se originam na retina e formam o nervo óptico.

O principal fator relacionado a esta lesão é a pressão interna do olho alta, porém existem outros fatores ainda em estudo. Quando agudo, se dá porque a pressão interna do olho eleva-se muito e de maneira rápida, podendo causar perda súbita e grave da visão.

Além dos crônico e agudo, há outros tipo de glaucoma. Vale a pena saber mais a fundo e frequentar um oftalmologista com regularidade, lembrando que ele deve solicitar exames para a confirmação do diagnóstico do glaucoma como o exame de campo visual, a tonometria e o exame do disco óptico.


Glaucoma crônico de ângulo aberto – Ocorre em 80% dos casos e não apresenta sintomas no início. No entanto, se não for tratado precocemente, o paciente pode perder totalmente a visão com o passar dos anos.

Glaucoma agudo  – Um olho sofre aumento grande e repentino da pressão intraocular, causando dor ocular intensa , embaçamento visual, olho vermelho, náuseas e vômito. Sem tratamento, o paciente pode ficar cego em apenas um ou dois dias.



Glaucoma de pressão normal – Nesse tipo de glaucoma, o dano ao nervo óptico e o estreitamento da visão lateral ocorrem em pessoas com pressão intraocular normal.

Tanto nos casos de glaucoma de ângulo aberto como de pressão normal, raramente o paciente apresenta sintomas, como dor nos olhos ou a redor deles e alteração da visão.

O glaucoma pode levar meses e até anos para se desenvolver. Na maioria dos casos, a doença progride lentamente, sem que o paciente note a perda gradual da visão periférica.

Glaucoma secundário – Glaucoma onde a causa do aumento da pressão intraocular é conhecida. Em certos casos, estão associados com cirurgia ocular ou cataratas avançadas, lesões oculares, alguns tipos de tumor ou uveíte (inflamação ocular). Da mesma forma, os corticosteroides, usados para tratar inflamações oculares e outras doenças, podem desencadear o glaucoma em algumas pessoas se usados indiscriminadamente.



Glaucoma congênito – A criança que nasce com glaucoma ou que desenvolve o glaucoma nos primeiros anos de vida, geralmente apresenta sintomas característicos, como olhos embaçados, sensibilidade à luz, lacrimejamento excessivo, globo ocular aumentado e córnea grande e opaca. O pediatra pode fazer este diagnóstico. Essas alterações são decorrentes do aumento da pressão intraocular, que pode acontecer já durante a gestação. O tratamento indicado é a cirurgia, que caso seja feita precocemente pode apresentar bons resultados.

Se tiver dúvidas, pergunte ao oftalmologista. Ele é o melhor amigo dos seus olhos e de sua visão! 

Oftalmoclínica Icaraí
(21) 2703.6100




Fonte: Cuidando do Glaucoma

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ao contrário do glaucoma, que atrapalha a visão periférica, a degeneração macular prejudica a visão central. Conheça!



“Nuvem escura” na frente da vista ou um “borrão de tinta”. Essas são as duas metáforas mais utilizadas para quem tem a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). A sensação de incômodo variar, mas os portadores concordam em um ponto: a doença, que atinge 30 milhões de pessoas em todo o mundo – quase 3 milhões só no Brasil -, chega a comprometer a qualidade de vida.

A DRMI é uma doença oftalmológica de maior prevalência entre indivíduos acima dos 60 anos. A estimativa é que 25% da população nesta faixa etária apresente algum grau da doença. A mácula é o nome dado a uma pequena membrana da retina. Embora tenha pouco mais de 2 milímetros de diâmetro, é responsável pela visão central.

A mácula é a parte da vista que capta os detalhes com mais clareza e precisão. E a que dá também a visão de cores. Como sua principal atribuição é proporcionar uma visão mais nítida e detalhada, os portadores da doença costumam encontrar dificuldade na hora de executar tarefas simples, como ler jornal, jogar cartas ou fazer tricô.

A DMRI também é silenciosa – A degeneração macular é uma doença silenciosa, assim como o glaucoma. Não causa coceira ou vermelhidão. Quando o paciente nota alguma diferença, já pode ser tarde demais. Na maioria dos casos, os portadores da doença relatam embaçamento da visão, distorção das imagens ou perda da cor. Há quem reclame, também, de formação de pontos negros e da sensação de visão dupla.

Ao contrário do glaucoma – que atrapalha a visão periférica -, a DRMI prejudica a visão central. Para onde quer que olhem, os portadores da doença são implacavelmente perseguidos por uma espécie de “nuvem escura” ou “borrão de tinta” no centro do campo de visão. Os portadores de degeneração macular não chegam a ficar cegos, mas perdem a visão central. Muitos precisam aprender a usar a visão periférica para poder concluir suas tarefas cotidianas.

A doença é multifatorial. O principal, como o nome diz, é a idade. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 10% da população entre 65 e 74 anos sofre de degeneração macular. Esse número tende a subir para 25% em pacientes acima dos 75. Quanto mais avançada a idade, maior a incidência.

Dois tipos de DRMI – Pode ser dividida em seca (ou atrófica) e úmida (ou exsudativa). Das duas, a seca é a mais frequente. Ela responde por 90% dos casos. Normalmente, a do tipo seca tende a evoluir mais lentamente para a perda parcial da visão. A úmida, embora registre um percentual menor de incidência, é considerada a mais grave porque evolui mais rapidamente. Dependendo do caso, pode levar à cegueira em poucos dias.

O excesso de drusas torna a mácula mais fina e ressecada. Daí, o termo “seca”. Em alguns casos, a falta de oxigenação também provoca a reprodução desordenada de vasos sanguíneos. Quando esses vasos se rompem, provocam um sangramento que caracteriza a degeneração macular do tipo úmida. Felizmente, já existe tratamento para a degeneração macular do tipo úmida. A terapia a laser evita a progressão da doença em 90% dos casos.

Em alguns casos, os médicos recomendam o uso de antioxidantes sob a forma de comprimidos. A ingestão de um composto à base de vitaminas e sais minerais, como zinco, selênio e luteína, entre outros, ajuda a controlar a evolução da doença.

Importância do diagnóstico precoce

Na maioria das vezes, os portadores de degeneração macular confundem os sintomas da doença com “vista cansada”, “letra miúda” ou “óculos velhos”. Para muitos, tudo não passa de “coisas da idade”. Por diversas ocasiões, a doença só é diagnosticada quando há perda significativa da visão. É por essa razão que os médicos aconselham consultas oftalmológicas de rotina a partir dos 50 anos. Essa recomendação torna-se ainda mais importante quando algum membro da família já apresenta casos de degeneração macular.

Para detectar precocemente a degeneração macular, são necessários apenas dois exames: a tomografia de coerência óptica e a angiofluoresceinografia. O ideal é que as pessoas façam os exames oftalmológicos pelo menos uma vez por ano para afastar a possibilidade de qualquer doença ou descobri-las precocemente. Com a DMRI não é diferente: se diagnosticada a tempo, tem tratamento. Segundo os estudos clínicos, cerca de 95% dos pacientes tratados com o medicamento ranibizumabe tiveram a progressão da doença interrompida e 40% apresentaram melhoras na visão.

Outro tratamento possível é o transplante de retina, ainda não muito comum. A cirurgia consiste em retirar cerca de 1 milímetro quadrado da camada mais externa da retina e, logo em seguida, implantá-la na mácula do próprio paciente.

Fonte: Site Cuidados com Glaucoma, com informações da revista Viva Saúde

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Trinta e seis por cento de brasileiros nunca foram ao oftalmologista



Diante do quadro, a Sociedade Brasileira de Glaucoma decidiu lançar uma campanha informativa para a população.

Uma pesquisa inédita encomendada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma mostra que 36% dos brasileiros adultos nunca foram ao oftalmologista. Outros 18% fizeram apenas uma consulta em toda a vida. Conduzido pelo Ibope, o trabalho foi feito com base numa mostra de 2002 entrevistas em todo o País, em junho deste ano.

"Os resultados deixam clara a necessidade de se reforçar o acesso ao tratamento e, principalmente à informação", avalia o presidente da SBG e professor da Universidade Estadual de Campinas, Vital Paulino Costa.

O médico afirma não ser incomum serviços receberem pacientes com perda importante da visão provocada pelo glaucoma. "Como a doença não tem sintomas em seu estágio inicial, muitas vezes as pessoas se dão conta de que algo vai errado somente quando a perda da visão já começou", afirma. Ele lembra, no entanto, que no glaucoma os danos são irreversíveis. "Isso muitas vezes surpreende o paciente. Ele acredita que o tratamento trará de volta a visão perdida." Daí a importância, completa, da agilidade tanto no diagnóstico quanto no início do tratamento.

O glaucoma é uma doença progressiva, causada pelo aumento da pressão intraocular. Essa pressão acaba provocando lesões no nervo óptico, perda de visão e, em muitos casos, cegueira. O tratamento é feito com colírios e, em alguns pacientes, com cirurgias. A prevalência do glaucoma aumenta com a idade. Aos 40 anos, cerca de 2% das pessoas têm a doença. Aos 70 anos, o porcentual salta para 6%. "O maior receio é que, com envelhecimento da população e o desconhecimento em torno da doença, o número de casos de cegueira no País aumente consideravelmente."

Da amostra que representa a população geral, 36% nunca ouviram falar em glaucoma. O desconhecimento está presente em todos os níveis de escolaridade. Dos entrevistados com nível superior, 10% disseram não conhecer a doença. A falsa ideia de que a cegueira causada pelo distúrbio é reversível também foi identificada na pesquisa do Ibope: entre os que conhecem o glaucoma 88% disseram saber que ele provoca a perda da visão. Mas 41% deles imaginam que o problema pode ser revertido.

Diante deste quadro, a sociedade decidiu lançar uma campanha de alerta para população. Uma das principais mensagens ressalta a importância de se consultar o oftalmologista depois dos 40 anos. Vital estima que exista no Brasil um milhão de pessoas com glaucoma, mas apenas 50% desses pacientes estão em tratamento. Além da falta de informação, afirma, a dificuldade ao acesso a consultas com especialistas, sobretudo em cidades mais afastadas contribui para porcentuais tão elevados.

Fonte: Agência Estado

Irritação, olhos vermelhos e coceira – Você pode ter Blefarite



Blefarite é uma inflamação não contagiosa das pálpebras. É normalmente caracterizada pela produção excessiva de uma camada oleosa do filme lacrimal, gerada por várias glândulas encontradas na pálpebra, criando uma condição favorável para o crescimento bacteriano. 
Esta condição afeta frequentemente as pessoas que tem tendência a apresentar pele oleosa, seborréia (caspa), Olho Seco e idosos. 

Em uma pessoa normal a lágrima é composta, basicamente, de duas camadas: uma aquosa, com presença de água, sais, mucina, anticorpos, eletrólitos; e outra oleosa (secreção sebácea) que formam e mantêm o filme lacrimal. 

O filme lacrimal é responsável por nutrir a superfície ocular e, além disso, fornece proteção mecânica e imunológica para a superfície dos olhos. Quando ocorre uma instabilidade deste filme começam a surgir os sintomas de Olho Seco associados ao quadro da Blefarite.

Os principais sintomas são irritação ocular, prurido, olhos vermelhos e sensação de areia nos olhos. Como se trata de sintomas inespecíficos, caso o paciente apresente um desses, o ideal é procurar um especialista para avaliação e tratamento adequados.

Alguns sinais específicos da doença são edema da margem palpebral acompanhado de hiperemia (vermelhidão), presença de hordéolo (terçol) e calázios e crostas (caspas) nos cílios. 

Como a Blefarite é uma doença crônica não existe cura, mas sim tratamento onde podemos estabilizar e melhorar os sintomas. O tratamento básico, e essencial, da Blefarite refere-se à higiene palpebral e uso de colírios lubrificantes para melhorar a qualidade da lágrima. Esta higiene deve ser feita com produtos específicos ou xampu infantil neutro, tentando remover o excesso de secreção gordurosa acumulada nas margens palpebrais. Dependendo da etiologia e intensidade da doença será necessário o uso de medicação tópica e inclusive via oral. 

Nunca esqueçam que as doenças das pálpebras podem interferir no equilíbrio da superfície ocular e, assim, trazer também desconforto visual. O diagnóstico e tratamento precoce da Blefarite ajudam na recuperação mais rápida e evita danos irreversíveis a margem palpebral. Consulte sempre um oftalmologista.

Fonte: Portal da Oftalmologia


terça-feira, 14 de maio de 2013

O Cigarro e os Olhos



Um dos melhores investimentos que podemos fazer para nossa saúde é largar ou, melhor ainda, evitar de fumar. E os nossos olhos agradecem. Afinal são mais de 4000 toxinas presentes no cigarro que agem no olho por mecanismos isquêmicos e oxidativos.

Os malefícios do cigarro para o olho já são conhecidos há muito tempo. E quanto mais se fuma, maior a chance de desenvolver catarata, degeneração macular relacionada a idade e glaucoma, doenças essas hoje consideradas as maiores causas de cegueira no mundo.

Mas não para por aí: a fumaça do cigarro é um irritante que piora os sintomas de olho seco não só para para o fumante ativo mas para o passivo também. Isso causa sintomas que vão desde uma leve irritação dos olhos até lacrimejamento excessivo, queimação, prurido, entre outros.

Existem ainda vários indícios que o cigarro pode agravar a Oftalmopatia de Graves, que é uma doença dos olhos relacionada ao hipertireoidismo no qual um ou os dois olhos se projetam anteriormente nas órbitas.

Até as crianças podem ser afetadas pelo cigarro, principalmente pela exposição delas em ambientes onde se fuma (dentro de casa ou do carro, por exemplo). Além do risco de desenvolver a conjuntivite alérgica, as crianças filhas de mães fumantes tem risco maior de desenvolver estrabismo.

Vamos cuidar dos nossos olhos ?

Oftalmoclínica Icaraí
(21) 2703.6100



Fonte: Dr. Luis Paves (Médico Oftalmologista) para o Portal dos Olhos

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Uso correto dos colírios



Os colírios são medicamentos prescritos pelo oftalmologista e não devem ser usados sem orientação médica. O uso impróprio pode causar problemas problemas oculares mais graves como, por exemplo, úlceras e perda acentuada da visão. Se seu médico receitar o uso de colírios, você deve estar atento às orientações abaixo.

  • Lave as mãos antes e depois de aplicar qualquer medicamento nos olhos.
  • As instruções do oftalmologista quanto ao uso do medicamento, como dosagem, número de aplicações e agitação do produto antes da aplicação, por exemplo, devem ser rigorosamente seguidas.
  • Se você usa lentes de contato, retire-as antes de aplicar o produto e recoloque-as dez minutos depois da aplicação.
  • Pingue somente uma gota de colírio de cada vez.
  • Não encoste o aplicador nos olhos para evitar contaminação.
  • Não divida seu frasco de colírio com outra pessoa: cada um deve ser de uso individual.
  • Caso o oftalmologista tenha prescrito mais de um colírio, deve-se aguardar cerca de 15 minutos entre as aplicações.
  • Relate ao oftalmologista qualquer incômodo relativo ao uso do colírio, como ardência, vermelhidão ou irritação. Em alguns casos, será necessária uma nova prescrição.
Fonte: CBO